Harisson tenta evitar suspensão de festa; bombeiros "barram"
O prefeito de Santo Antônio do Leverger, Harrisson Benedito (PSDB), bem que tentou impedir a suspensão da apresentação dos grupos de Carnaval diante dos cerca de 100 mil foliões que lotavam o espaço reservado ao evento neste sábado (18), mas não obteve êxito. Ele chegou a subir no palco para declarar no microfone que assumia os riscos por uma eventual fatalidade, ao que foi alertado por um dos bombeiros que poderia responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), se alguma tragédia acontecesse.
Apesar das vaias do público, o tucano ficou temeroso e resolveu então chamar representantes das bandas, dos policiais militares e dos bombeiros para uma reunião de última hora na prefeitura a fim de chegar a uma solução para o impasse. No dia seguinte, foi apresentado o plano de segurança exigido pelos oficiais para atestar a segurança e liberar o local para a liberação da apresentação das bandas, que puderam se apresentar na noite deste domingo (19).
No dia em que os palcos foram interditados, porém, houve revolta entre os foliões, primcipalmente entre aqueles que pagaram até R$ 250 para assistir às apresentações do camarote. A preocupação em relação a este tipo de evento é grande desde a tragédia envolvendo o desabamento das arquibancadas na 16ª Feira Industrial e Comercial de Várzea Grande (Feicovag), em 14 de maio de 2005, quando era comemorado o aniversário da cidade.
O incidente deixou cerca de 500 pessoas feridas. Vítimas ficaram na cadeira de rodas, de muletas e com lesões corporais. Um dos organizadores do evento, o ex-deputado estadual José Carlos de Freitas (DEM), teve a carreira política marcada pelo episódio e não conseguiu mais se eleger a cargos eletivos.
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