Publicado inicialmente no Journal of Enviromental Psychology, o estudo se baseou em uma simulação de um ambiente de ensino, no qual algumas pessoas teriam que prestar atenção em uma aula, e após as lições, realizar um teste. A pesquisa durou três anos e trabalhou com estudantes universitários.
Nos resultados da pesquisa, os estudantes expostos a um breve toque de celular tiveram uma nota 25% menor nos testes sobre o conteúdo apresentado antes da distração. Quando a distração dos toques era realizada durante a apresentação, o prejuízo na nota se mantinha, apesar do auxílio de slides com o texto da aula.
Toques de celulares diminuem o desempenho em atividades que exigem concentração (Foto: Reprodução/Washington University in St. Louis)
Além disso, outras condições afetavam ainda mais no desempenho geral. Os estudantes que foram expostos a toques acompanhados dos típicos barulhinhos de busca pelo aparelho na bolsa, tiveram resultados piores ainda. As notas também caíram mais ainda quando a música do celular era familiar entre os estudantes, como um hino de time ou um ritmo popular. O mesmo efeito se via em chamadas com um sentido especial ou relevância pessoal, como em casos de ligações feitas por namorados, patrões e parentes.
Evidências, no entanto, também indicam que as pessoas são capazes de se acostumarem aos barulhos dos celulares e outros estímulos que causam distração, deixando de serem fontes de perturbação. Entretanto, isso acontece apenas após um longo tempo de exposição em ambientes que os exponham a tais condições
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