China apoia referendo e eleição propostos por Assad, diz TV
A China apoia o plano do presidente sírio, Bashar al-Assad, de realizar um referendo sobre eleições parlamentares como uma maneira de resolver a crise na Síria, afirmou neste sábado o vice-ministro das Relações Exteriores japonês, Zhai Jun, à emissora de televisão estatal síria.
"Esperamos que o referendo sobre a Constituição e as eleições parlamentares ocorra de forma contínua", disse Zhai durante a visita, de acordo com a emissora. A China também pediu o fim da violência que marca a revolta de 11 meses contra o regime de Assad.
"A China pede ao governo, à oposição e àqueles com armas o fim imediato da violência", afirmou Zhai durante visita a Damasco para encontro com Assad. "A experiência chinesa mostra que uma nação não pode se desenvolver sem estabilidade."
A China e a Rússia têm sido os defensores internacionais mais importantes de Assad durante a repressão do governo aos protestos, causadora de milhares de mortes e repulsa da ONU (Organização das Nações Unidas) e das potência ocidentais.
Pequim e Moscou foram contra intervenção estrangeira ou uma mudança de governo forçada por outros países.
Zhai deve se encontrar com Assad neste sábado, mas não ficou claro pela reportagem exibida na televisão síria se o encontro já aconteceu.
Assad anunciou seu plano na quarta-feira. Ele quer um referendo sobre uma nova Constituição no dia 26 de fevereiro, seguido de uma eleição multipartidária. A oposição síria e o Ocidente classificaram a proposta como uma fraude.
(Reportagem de Mohammed Abbas)
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