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Ao assumir o Palácio Alencastro, o presidente da Câmara de Cuiabá anuncia outras medidas, como o aumento do salário dos servidores comissionados
Pinheiro assume ameaçando mudar staff
Por 10 dias a prefeitura de Cuiabá será comandada mais uma vez pelo vereador e presidente da Câmara, Júlio Pinheiro (PTB). Após idas e vindas, o chefe do Executivo, Chico Galindo (PTB), resolveu tirar férias neste Carnaval. Numa sessão extraordinária ontem à tarde, o polêmico vereador mandou um recado a todos os secretários do staff.
Júlio disse ter recebido toda liberdade do colega de sigla para demitir. “Quero crer que todos vão contribuir para o bom funcionamento da prefeitura e que não vou me indispor com ninguém”, frisou.
Ocorre que o secretário de Saúde e sobrinho de Galindo, Lamartine Godoy, havia assegurado à reportagem que caso Júlio Pinheiro demitisse algum secretário Galindo poderia recontratar assim que voltasse de férias, pois nenhum acordo de exoneração teria sido firmado.
Diante da afirmativa, Júlio não pensou duas vezes e disse que toda e qualquer ação que parta dele tem o aval do prefeito e não haverá recontratações caso haja necessidade e excluir alguém do staff.
“Se eu demitir, ele [Galindo] vai acatar, sim. Tenho certeza de que não vai querer entrar em rota de desentendimento com a Câmara. A Câmara de Cuiabá vai comandar a cidade mais uma vez”, comemorou o vereador petebista.
Entre as ações anunciadas pelo prefeito interino está agendada para a próxima semana a confecção do edital dos radares da Capital e também do estádio Presidente Dutra, o Dutrinha, que deve passar por uma reforma.
Além disso, Pinheiro reafirmou que concederá um aumento de salários para todos os servidores DASs da prefeitura. Ele não soube informar o impacto financeiro que tal ação terá sob o orçamento da máquina, mas diz que não abre mão da iniciativa. “Faz muitos anos que essas pessoas trabalham e nunca tiveram um reajuste salarial. É mais do que justo”, disse, referindo-se aos 500 cargos de confiança da prefeitura.
Esta é a segunda vez que Pinheiro assume o Palácio Alencastro. A primeira foi em julho de 2011, quando Galindo também se afastou para tirar férias. Na oportunidade, o presidente da Câmara respondeu como prefeito por duas semanas e apresentou um dos projetos que mais causaram desgaste entre o Legislativo e sociedade cuiabana.
Ele transferiu a gestão da água e esgoto do município para iniciativa privada e baixou decreto determinando a desapropriação do estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha.
A Câmara de Cuiabá tornou-se cenário de guerra. A crise fez com que manifestantes contrários à concessão da Sanecap saíssem às ruas e invadissem a Casa. Funcionários da agência agrediram os vereadores com palavrões e até moedas foram lançadas em plenário. Tiros de bala de borracha, gás de pimenta e muita força física foram usados pela Polícia Militar na tentativa de conter os manifestantes que ameaçavam invadir a sessão.
A crise tomou proporção alarmante, com intervenção de vereadores, de entidades organizadas, do Ministério Público e da Justiça. Até hoje, o prefeito acumula desgaste por conta das ações de Pinheiro enquanto prefeito interino.
Júlio disse ter recebido toda liberdade do colega de sigla para demitir. “Quero crer que todos vão contribuir para o bom funcionamento da prefeitura e que não vou me indispor com ninguém”, frisou.
Ocorre que o secretário de Saúde e sobrinho de Galindo, Lamartine Godoy, havia assegurado à reportagem que caso Júlio Pinheiro demitisse algum secretário Galindo poderia recontratar assim que voltasse de férias, pois nenhum acordo de exoneração teria sido firmado.
Diante da afirmativa, Júlio não pensou duas vezes e disse que toda e qualquer ação que parta dele tem o aval do prefeito e não haverá recontratações caso haja necessidade e excluir alguém do staff.
“Se eu demitir, ele [Galindo] vai acatar, sim. Tenho certeza de que não vai querer entrar em rota de desentendimento com a Câmara. A Câmara de Cuiabá vai comandar a cidade mais uma vez”, comemorou o vereador petebista.
Entre as ações anunciadas pelo prefeito interino está agendada para a próxima semana a confecção do edital dos radares da Capital e também do estádio Presidente Dutra, o Dutrinha, que deve passar por uma reforma.
Além disso, Pinheiro reafirmou que concederá um aumento de salários para todos os servidores DASs da prefeitura. Ele não soube informar o impacto financeiro que tal ação terá sob o orçamento da máquina, mas diz que não abre mão da iniciativa. “Faz muitos anos que essas pessoas trabalham e nunca tiveram um reajuste salarial. É mais do que justo”, disse, referindo-se aos 500 cargos de confiança da prefeitura.
Esta é a segunda vez que Pinheiro assume o Palácio Alencastro. A primeira foi em julho de 2011, quando Galindo também se afastou para tirar férias. Na oportunidade, o presidente da Câmara respondeu como prefeito por duas semanas e apresentou um dos projetos que mais causaram desgaste entre o Legislativo e sociedade cuiabana.
Ele transferiu a gestão da água e esgoto do município para iniciativa privada e baixou decreto determinando a desapropriação do estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha.
A Câmara de Cuiabá tornou-se cenário de guerra. A crise fez com que manifestantes contrários à concessão da Sanecap saíssem às ruas e invadissem a Casa. Funcionários da agência agrediram os vereadores com palavrões e até moedas foram lançadas em plenário. Tiros de bala de borracha, gás de pimenta e muita força física foram usados pela Polícia Militar na tentativa de conter os manifestantes que ameaçavam invadir a sessão.
A crise tomou proporção alarmante, com intervenção de vereadores, de entidades organizadas, do Ministério Público e da Justiça. Até hoje, o prefeito acumula desgaste por conta das ações de Pinheiro enquanto prefeito interino.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/59035/visualizar/
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