As entidades também pediram maior segurança a todos os jornalistas investigativos.
Sindicato pede urgência nas investigações
Urgência, empenho e precisão nas investigações do assassinato de Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, conhecido como Paulo Rocaro, foram pedidos do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (SindJor-MS) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) em carta aberta aos órgãos de segurança e autoridades do Estado. Rocaro, que era diretor de jornalismo do site Mercosul News, foi morto por pistoleiros no último domingo (12), em Ponta Porã (MS). As entidades também pediram maior segurança a todos os jornalistas investigativos, especialmente aos que trabalham na fronteira.
Confira trechos da carta:
Queremos que todas as hipóteses sobre a motivação do crime sejam consideradas
com a maior responsabilidade possível. (...) cobramos a urgência no esclarecimento do atentado, porque o autor do crime, ao matar um jornalista, feriu toda a categoria, profissionais que precisam sentir-se seguros e com toda a liberdade necessária para o desenvolvimento do seu trabalho, tão útil para a sociedade e a democracia.
(…) reivindicamos ainda que seja feito o possível pela proteção dos demais jornalistas que se sentirem ameaçados tanto em Ponta Porã quanto na cidade gêmea, Pedro Juan Caballero (Paraguai), bem como reconhecemos que tal responsabilidade também deve ser atribuída às empresas de comunicação, uma vez que contratam profissionais para atuarem no jornalismo
investigativo.
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