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Cidades/Geral
Sexta - 17 de Fevereiro de 2012 às 14:07
Por: Laura Petraglia

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Tão logo a defesa do delegado afastado de suas funções, Márcio Pieroni, recebeu do Tribunal Regional Federal (TRF1) o habeas corpus para que ele permaneça em liberdade provisória sem restrições cautelares, deu entrada junto à diretoria da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso em pedido para que ele seja reintegrado à função.

Em entrevista ao Olhar Direto, o delegado geral em exercício, Sebastião Finotto, afirmou que recebeu o pedido do advogado de Marcio Pieroni, Carlos Frederick, ontem (16), pela manhã, e que imediatamente o encaminhou à Procuradoria Geral do Estado (PGE) com pedido de um parecer quanto à legitimidade do retorno do delegado ao cargo.

“Não recebi nenhuma determinação judicial para reconduzi-lo ao cargo. Portanto, achei melhor [pedir à] Procuradoria que me oriente sobre a legalidade desta ação. Enquanto não tiver um parecer, ele não volta”, revelou.

Pieroni está afastado de suas funções desde maio do ano passado quando foi preso em decorrência da ação penal em que é acusado de articular um inquérito fraudulento para tentar provar que o juiz assassinado Leopoldino Marques do Amaral, encontrado morto no Paraguai em 1999, estava vivo. Esta hipótese beneficiaria o empresário Josino Guimarães, principal suspeito de mandar assassinar o magistrado.

Depois do julgamento e absolvição de Josino Guimarães, no final do ano passado, o advogado do delegado, Carlos Frederick, conseguiu colocá-lo em liberdade, porém, as medidas cautelares que o afastavam da função pública permaneciam em vigor. Em setembro do ano passado Pieroni e Josino chegaram a ser condenados pelo juiz da 7ª Vara Federal, Paulo Cesar Alves Sodré, a 17 anos de reclusão, e mais três anos e quatro meses de detenção.






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