Repórter News - reporternews.com.br
Deputados estaduais não questionaram Jossy Soares Santos da Silva a respeito do processo a que responde na Justiça Federal por conta da operação Hygeia
Sabatina vira ato de desagravo a denunciado pelo MP
O que era para ser uma sabatina com os indicados para assumir a diretoria de Transportes e a Ouvidoria da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager/MT) acabou se transformando em uma espécie de “bate-papo”.
Antes de iniciar a sabatina, o deputado estadual Percival Muniz (PPS) defendeu de forma árdua o analista regulador Jossy Soares Santos da Silva, que deverá assumir o cargo de diretor-regulador de Transportes, em substituição a Marcos Prado.
Ex-coordenador da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Jossy foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposto envolvimento em esquema de desvio de recursos destinados à saúde por meio de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). O desvio foi detectado durante operação Hygeia, desencadeada pela Polícia Federal em abril de 2010. O caso ainda corre na Justiça.
“Ao aprovar o nome de Jossy, a Assembleia estará fazendo uma reparação à injustiça cometida contra ele, que é um cidadão digno, decente e honesto, que apenas tentou diminuir o sofrimento da população indígena do Estado”, declarou.
Em seguida, cada um dos indicados teve direito a 30 minutos de pronunciamento. O primeiro a falar foi o diretor-ouvidor da Ager, Francisval Mendes, indicado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) para ser reconduzido ao cargo.
Ele prestou contas dos trabalhos realizados durante sua gestão e ressaltou a missão da Ouvidoria, que, segundo ele, deve estabelecer um canal de comunicação ágil e direto com a sociedade.
Com um discurso mais técnico, Jossy falou sobre importância da atividade reguladora, função ainda pouco conhecida, e a necessidade de oferecer transporte de qualidade à população, inclusive para auxiliar na divulgação da vocação turística do Estado, com vistas à Copa do Mundo de 2014.
Ressaltou ainda que muitas linhas de transporte da região Centro Oeste estão sendo reguladas por liminares e defendeu que os terminais rodoviários tenham padrões de qualidade compatíveis com as necessidades dos usuários.
O futuro diretor-regulador de Transportes não se pronunciou sobre o processo que responde na Justiça Federal, mas se colocou à disposição dos deputados estaduais para eventuais indagações a respeito do tema. Apesar disso, nenhum parlamentar o questionou sobre o tema.
Responsável pela indicação de Jossy, o deputado Sebastião Rezende (PR) salientou a importância de conduzir um servidor de carreira à diretoria do órgão. Carlos Avallone (PSDB) pediu aos indicados que desempenhem suas funções de forma autônoma e garantam serviços de qualidade à população.
Emanuel Pinheiro (PR) foi enfático ao criticar os serviços executados pela Ager. Ele disse que a agência presta um “desserviço” a Mato Grosso e, mais uma vez, criticou o desempenho da presidente do órgão, Márcia Vandoni, dizendo que a administração da Ager “foi uma tragédia grega”.
O parlamentar também desaprovou a atuação de Francisval à frente da ouvidoria e disse que o mesmo “não desempenhou a contento seu papel como ouvidor”. Apesar disso, ressaltou possuir grande respeito por Francisval, cujo irmão é seu amigo, e avalizou seu nome à diretoria.
A votação dos nomes dos diretores acontecerá somente na próxima sessão, marcada para o dia 28, e será secreta. De acordo com o líder do governo na Assembleia, deputado Romoaldo Junior (PMDB), a expectativa é que ambos sejam aprovados.
Antes de iniciar a sabatina, o deputado estadual Percival Muniz (PPS) defendeu de forma árdua o analista regulador Jossy Soares Santos da Silva, que deverá assumir o cargo de diretor-regulador de Transportes, em substituição a Marcos Prado.
Ex-coordenador da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Jossy foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposto envolvimento em esquema de desvio de recursos destinados à saúde por meio de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). O desvio foi detectado durante operação Hygeia, desencadeada pela Polícia Federal em abril de 2010. O caso ainda corre na Justiça.
“Ao aprovar o nome de Jossy, a Assembleia estará fazendo uma reparação à injustiça cometida contra ele, que é um cidadão digno, decente e honesto, que apenas tentou diminuir o sofrimento da população indígena do Estado”, declarou.
Em seguida, cada um dos indicados teve direito a 30 minutos de pronunciamento. O primeiro a falar foi o diretor-ouvidor da Ager, Francisval Mendes, indicado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) para ser reconduzido ao cargo.
Ele prestou contas dos trabalhos realizados durante sua gestão e ressaltou a missão da Ouvidoria, que, segundo ele, deve estabelecer um canal de comunicação ágil e direto com a sociedade.
Com um discurso mais técnico, Jossy falou sobre importância da atividade reguladora, função ainda pouco conhecida, e a necessidade de oferecer transporte de qualidade à população, inclusive para auxiliar na divulgação da vocação turística do Estado, com vistas à Copa do Mundo de 2014.
Ressaltou ainda que muitas linhas de transporte da região Centro Oeste estão sendo reguladas por liminares e defendeu que os terminais rodoviários tenham padrões de qualidade compatíveis com as necessidades dos usuários.
O futuro diretor-regulador de Transportes não se pronunciou sobre o processo que responde na Justiça Federal, mas se colocou à disposição dos deputados estaduais para eventuais indagações a respeito do tema. Apesar disso, nenhum parlamentar o questionou sobre o tema.
Responsável pela indicação de Jossy, o deputado Sebastião Rezende (PR) salientou a importância de conduzir um servidor de carreira à diretoria do órgão. Carlos Avallone (PSDB) pediu aos indicados que desempenhem suas funções de forma autônoma e garantam serviços de qualidade à população.
Emanuel Pinheiro (PR) foi enfático ao criticar os serviços executados pela Ager. Ele disse que a agência presta um “desserviço” a Mato Grosso e, mais uma vez, criticou o desempenho da presidente do órgão, Márcia Vandoni, dizendo que a administração da Ager “foi uma tragédia grega”.
O parlamentar também desaprovou a atuação de Francisval à frente da ouvidoria e disse que o mesmo “não desempenhou a contento seu papel como ouvidor”. Apesar disso, ressaltou possuir grande respeito por Francisval, cujo irmão é seu amigo, e avalizou seu nome à diretoria.
A votação dos nomes dos diretores acontecerá somente na próxima sessão, marcada para o dia 28, e será secreta. De acordo com o líder do governo na Assembleia, deputado Romoaldo Junior (PMDB), a expectativa é que ambos sejam aprovados.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/59165/visualizar/
Comentários