Bovespa registra alta de 1,18% e vai a 66 mil pontos
A melhora de humor lá fora e novos ingressos de recursos de estrangeiros conduziram a Bovespa de volta ao patamar de 66 mil pontos, que não era visitado desde 27 de abril (66.264,47 pontos). Esses fatores também ampararam a valorização de mais de 3% das ações da Petrobras e ajudaram a Vale a migrar do terreno negativo - no qual passou a maior parte do pregão - para o campo positivo.
O Ibovespa terminou com alta de 1,18%, aos 66.141,70 pontos. Na mínima, o índice atingiu 64.798 pontos (-0,87%) e, na máxima, 66.161 pontos (+1,21%). No mês, a Bolsa acumula ganho de 4,87% e, no ano, de 16,54%.
Logo cedo, comentários sobre eventual adiamento da decisão sobre o segundo pacote de ajuda à Grécia persistiam e pressionaram as bolsas para o campo negativo. No fim da manhã, contudo, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que os números sobre pedidos de auxílio-desemprego foram melhores do que o esperado e, em consequência, diminuiu a pressão de baixa sobre os índices acionários.
A Petrobras manteve-se no centro das atenções. Depois de abrirem em alta, as ações ON viraram e chegaram a cair mais de 5% pela manhã, por causa de um erro em uma operação de uma corretora. Com isso, a BM&FBovespa submeteu as ações ON da Petrobras a leilão das 12h13 as 12h17 em função da variação de preço superior a 3% em relação ao preço imediatamente anterior. Após o leilão, os papéis da estatal retomaram o sinal positivo. A ação ON fechou na máxima, a R$ 25,49 com alta de 3,32% e a PN, a R$ 23,88 (+3,38%).
As ações da Vale, que operaram em queda durante a maior parte da sessão, inverteram o movimento no meio da tarde e encerraram com ganho de 0,37% a ON e, +0,67% a PNA. Ontem a mineradora informou que o lucro caiu 21,04% no intervalo de outubro a dezembro, para US$ 4,672 bilhões. No entanto, mesmo com um desempenho mais fraco nos últimos meses do ano, a Vale conquistou um novo recorde anual, com um lucro de US$ 22,885 bilhões.
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