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Segunda - 28 de Outubro de 2013 às 15:09

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Aconteceu na última quinta-feira (24.10) no plenário da Câmara Municipal de Arenápolis, um importante encontro para construção do Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, com o objetivo de buscar soluções conjuntas entre pode público, setor privado e sociedade civil, para aprimorar a gestão dos recursos hídricos e promover o uso sustentável e racional da água.

O encontro contou com a participação de vários segmentos da sociedade local, que debateram posições ações integradas que são essenciais para garantir a harmonia social, econômica e ambiental da região, que congrega um total de 25 municípios.

A presidente da Câmara Municipal de Arenápolis, vereadora Noêmia Maria de Souza, destacou a importância de um desenvolvimento sustentável em nível de região, com todos adotando práticas que assegurem a preservação da cabeceira do pantanal. A representante do Poder Legislativo levantou questionamentos quanto a questão do tratamento de resíduos sólidos e saneamento básico, como ferramentas de proteção a natureza.

“Não podemos perder de vista estes dois pontos, sob pena de não avançarmos na preservação das cabeceiras e comprometer no futuro o abastecimento de água potável para a população” defendeu ela.

O engenheiro agrônomo Décio Eloi Siebert destacou que 30% de toda água do Pantanal é proveniente da região, o que reafirma a sua importância no contexto do projeto.

“É um número bastante expressivo, o que nos remete a necessidade de preservar nossas nascentes, e assegurar o futuro da espécie humana” frisou Eloi.

O engenheiro fez questão de afirmar a condição de Mato Grosso em relação aos demais, uma vez que é um Estado exportador de água, e que todas as bacias nascem no Estados.

 

“O fato de não recebermos água de outras federações e usufruímos de nossa própria bacia, nos dá a clara noção da importância em preservar nossa riqueza natural ” concluiu.

A iniciativa é do WWF que recebeu o apoio de diversos segmentos como a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA-MT), o Consórcio Complexo Nascentes do Pantanal, o comitê da bacia hidrográfica do Sepotuba, a Universidade Estadual do Mato Grosso (UNEMAT), o Sindicato dos Técnicos da Educação Superior da UNEMAT, o Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP), através da Aliança EcoÁgua Pantanal e o Banco HSBC, por meio do programa HSBC pela Água e o The Nature Conservancy (TNC), uma das maiores organizações ambientais do mundo, que atua o Pantanal por meio de ações visando a conscientização da população visando a redução dos danos causados ao meio ambiente, por conta de investimentos na área de infraestrutura e com atividades para a conservação da água doce em parceria com o Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP), através da Aliança EcoÁgua Pantanal.

A perspectiva é de que se promova a integridade ecológica do Pantanal, estabelecendo politicas públicas positivas para a recuperação e retomada das funções do ecossistema, melhorando a proteção das nascentes, incentivando o reflorestamento, restaurar a mata ciliar e adotar boas práticas agrícolas, ações que certamente garantirá a qualidade e quantidade de água e um ciclo regular de cheias no Pantanal.

Os 25 municípios que abrangem a área do pacto e formam a caixa d’água do Pantanal são Alto Paraguai, Araputanga, Arenápolis, Barra do Bugres, Cáceres, Curvelândia, Denise, Diamantino, Figueiropólis D’Oeste, Glória D’Oeste, Indiavaí, Jauru, Lambari D’Oeste, Mirassol D’Oeste, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Porto Espiridião, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Salto do Céu, Santo Afonso, São José dos Quatro Marcos e Tangará da Serra.






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