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Quinta - 16 de Fevereiro de 2012 às 07:31
Por: Celso Calheiros

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Desfile do bloco reuniu crianças e idosos que conferiram as músicas novas do bloco. Foto: Celso Calheiros/Terra


Desfile do bloco reuniu crianças e idosos que conferiram as músicas novas do bloco. (Foto: Celso Calheiros/Terra)



O desfile pelas ruas é curto, a pontualidade é deixada de lado e as brincadeiras de Carnaval têm outro ímpeto no dia da festa do Pára-quedista Real, sempre às quartas-feiras na semana do pré-reinado de Momo. Na noite desta quarta-feira (15), não foi diferente no Poço da Panela, no Recife. Foliões de diferentes idades chegaram sem pressa, passearam atrás da orquestra um rápido percurso e ficaram na concentração - o melhor lugar para ouvir as músicas deste Carnaval.
 

 

Entre os blocos líricos, o Pára-quedista Real tem sua marca: embora só toque frevo canção (mais lento), com o coro feminino, suas músicas falam de alegria e de encontros festivos. Nada de saudosismo e a lembrança de velhos carnavais, como é comum entre os líricos. No seu 12º desfile, a tradição foi mantida e a saída atrás do flabelo do bloco, um paraquedas colorido, estilizado como pede o figurino da época.

A festa marcada para as 19h pode ter descartado o rigor britânico por horários, mas manteve a malemolência verde-amarela pelos encontros festivos. Crianças vestidas com trajes de bailarina, adultos como anjos (alguns decaídos), os mais experientes com roupas cheias de brilho. A concentração festiva prometia.

A programação reservava atrações variadas. Depois do passeio atrás da orquestra, era hora de ficar em volta do palco, que foi montado no meio da rua de pedras, entre casarios antigos. O coro do Pára-quedista Real, sob a batuta do maestro Marco Lucena, canta músicas que não remetem ao passado. Não acaba aí. Antúlio Madureira se apresenta com um show para a festa.

O Pára-quedista Real tem sua personalidade. Além de não cantar o passado, ele procura repetir o melhor do que outros blocos chamam de "velhos carnavais". É um dos poucos que lança novas composições, cria arranjos, idealiza melodias, lança ideias e experimenta instrumentos, ferramentas (como a internet) e fantasias. A velha fórmula da eterna renovação e dos bons carnavais.





Fonte: Terra

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