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Internacional
Quarta - 15 de Fevereiro de 2012 às 16:18

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Presos feridos no incêndio que atingiu parte da Colônia Agrícola Penal de Comayagua, em Honduras, e que matou mais de 300 pessoas, retornaram nesta quarta-feira para a penitenciária após serem atendidos em hospitais da região.

O número de detentos feridos não foi informado oficialmente, mas especula-se que eles podem chegar a trinta. Os presos foram tratados de queimaduras e fraturas nos braços, mãos ou pernas causadas quando eles saltaram do teto da Colônia Agrícola Penal para escapar das chamas.

Até agora não se sabe quais foram as causas da tragédia, a terceira que ocorre nos últimos dez anos nas superlotadas prisões de Honduras, classificadas como verdadeiras bombas-relógios por representantes de organismos defensores dos direitos humanos.

O presidente do país, Porfirio Lobo, prometeu uma investigação "com total transparência" sobre o ocorrido, e exonerou os responsáveis pela prisão e as autoridades penitenciárias do país.

O retorno dos feridos à prisão de Comayagua aconteceu num ambiente de muita dor, com dezenas de familiares dos presos chorando e buscando informações sobre parentes.

Por um momento, a situação ficou tensa, quando os familiares enfrentaram a polícia com pedras e outros objetos, numa tentativa de evitar que os restos mortais das vítimas fossem levados a Tegucigalpa, onde será realizada a autópsia dos mortos.

Os parentes ingressaram até o interior da prisão mas não puderam se aproximar das cinco celas do pavilhão onde ocorreu o incêndio. "Me dói pensar que meu irmão esteja morto, mas tenho que esperar as autoridades confirmarem", disse Carmen Ulloa.

O secretário de Segurança, Pompeyo Bonilla, disse aos jornalistas que o ocorrido é uma "tragédia nacional" e pediu compreensão e paciência aos familiares das vítimas.





Fonte: Terra

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