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Quarta - 15 de Fevereiro de 2012 às 13:38
Por: KATIANA PEREIRA

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Familiares fizeram manifestação nas ruas de Colíder, pedindo agilidade nas buscas por Suzani
Familiares fizeram manifestação nas ruas de Colíder, pedindo agilidade nas buscas por Suzani

O desaparecimento da jovem Suzani de Souza Gonçalves, 17, moradora de Colíder (650 km ao Norte de Cuiabá), já passa de um mês, sem a Polícia ter pistas sobre o que pode ter acontecido com a adolescente. Ela foi vista, pela última vez, no dia 8 de janeiro passado, quando disse para a mãe que iria comer um lanche.

Em depoimento à Polícia Civil local, uma adolescente, amiga de Suzani, disse que a viu passando pela avenida central e que ela estaria em um veículo Fiat Uno vermelho. Logo em seguida, a jovem recebeu uma ligação de um homem que dizia estar com a Suzani e a convidou para beber cerveja. Ela teria recusado e tentou ligar outras vezes para o celular, mas a ligação não completava.

Policiais identificaram o motorista do Uno e autor da ligação como sendo José Segalla Júnior, funcionário de uma construtora que está realizando as obras de uma usina hidrelétrica em Colíder.

Segalla admitiu para a Polícia que saiu com a menor e que manteve relações sexuais com ela. Ele disse ainda que deixou Suzani em uma avenida da cidade, já na madrugada do dia 9. Ele alegou que não tinha conhecimento do paradeiro da menor.

O rapaz teve a prisão temporária decretada pelo juízo local, no dia 3 de fevereiro, por ter sido a última pessoa que viu Suzani. Segalla deve continuar preso até o dia 3 de março, caso não seja decretada pela Justiça a prisão preventiva.

Familiares estão desesperados com o sumiço da adolescente e fizeram um manifesto pelas ruas da cidade. O pai de Suzani, Elias de Souza, mora em Curitiba (PR) e está em Colíder, aguardando notícias sobre o paradeiro da filha.
"É um absurdo uma situação igual a essa: numa cidade pequena igual Colíder, uma menor desaparecer e ficar por isso mesmo. Sem a Polícia ter nenhuma pista sobre o caso. Queremos e precisamos de uma posição", disse em entrevista ao jornalista Joel Teixeira, do site ThopMidia News, de Colíder.

O delegado responsável pelas investigações, Sérgio Ribeiro, entrou em férias recentemente e orientou os investigadores a darem continuidade aos trabalhos.

O MidiaNews telefonou na delegacia local por várias vezes, na manhã desta quarta-feira (15), porém nenhum dos investigadores e escrivães soube informar como estão as investigações. Apenas se limitaram a dizer que "não há novidades".

Para informações sobre o paradeiro da garota, o telefone da Polícia é (66) 3541-1193.

Outros desaparecidos

Sem novidades também está o caso do desaparecimento da menor Maiana Vilela, 16. Ela sumiu no dia 21 de dezembro do ano passado e, até o momento, não há nenhuma informação sobre o paradeiro dela.

A jovem foi vista pela última vez em uma agência do Banco Itaú, no bairro CPA II, quando descontou um cheque de R$ 500, dado pelo namorado Rogério Amorim, 38.

O caso está sob a responsabilidade do delegado titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Silas Caldeiras, e corre sob segredo de Justiça.

Policiais da DHPP informam que qualquer pessoa que tiver informação sobre a localização de Maiana pode informar à Polícia, sem se identificar. As ligações podem ser feitas aos telefones 65-3901-4825/65-3901-4823 ou nos prefixo 190 ou 197.

Também está desaparecido o menor Rayone Nascimento Lima, 16, que foi visto pela última vez no dia 31 de dezembro do ano passado, quando participava de uma festa de réveillon, no Balneário Oásis, em Aripuanã (1.002 km a Noroeste de Cuiabá.

No Boletim de Ocorrência, a família contou que o último lugar onde o adolescente foi visto foi num baile, na companhia de amigos.

Os amigos e a família prestaram depoimento, mas, até o momento, a Polícia não conseguiu nenhuma pista que levasse ao paradeiro do garoto. Se alguém tiver qualquer informação que leve até o paradeiro de Rayone Nascimento Lima, pode ligar para os telefones: (66) 9217-6439 (66)3565-1433.






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