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O tráfico de pessoas, especialmente para fins de exploração sexual, é uma prática comum em Mato Grosso, sobretudo na região pantaneira
Tráfico e turismo sexual preocupam
Barco de Turismo em Cáceres: o aliciamento de mulheres para o turismo sexual é um problema sério em muitas cidades do
O tráfico de pessoas, especialmente para fins de exploração sexual, é uma prática comum em Mato Grosso. As rotas e a atuação dos criminosos estão espalhadas por todo o estado. Cada região conta com características marcantes. Exemplos disso são os municípios mato-grossenses que margeiam a BR-070 e que sofrem pelo reflexo do tráfico de drogas. Outro aspecto importante é o fato de a região ser um grande pólo turístico na área da pesca, devido à proximidade com a Bacia do Pantanal.
De acordo com a secretária adjunta de Direitos Humanos (Sejudh), Vera Araújo, o Estado é o segundo no País com concentração desse tipo de modalidade criminosa. “É um estado receptor e ao mesmo tempo exportador”, informou. As principais vítimas são as mulheres, muitas com menos de 18 anos de idade. “As redes criminosas aliciam menores e comercializam programas sexuais com turistas que estão pescando”.
Vera lembra que situações como estas foram matéria de investigação CPI da Exploração Sexual, no ano de 2002. “À época, foi comprovada essa ação delituosa e na fase de investigação descobriram o ‘Barco do Amor’, uma embarcação que era usada para conduzir as adolescentes pela rede criminosa que agendava previamente os programas sexuais até os barcos dos turistas que estavam pescando no rio Paraguai”.
Ao citar um levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal ao longo das rodovias que cortam o Estado, a secretária observa que a formação de aglomerados urbanos ao longo das BRs 364 e 163, associada aos problemas sociais, têm facilitado o aliciamento e o agenciamento de meninos e meninas para comercialização sexual.
Também há casos de mulheres que são levadas para o exterior, especialmente para a Europa. “Elas são assediadas com a promessa de emprego e dinheiro fácil. Porém, ao chegarem lá, têm os documentos retirados, são exploradas e não conseguem voltar”, comentou.
Outro exemplo é o mistério envolvendo o desaparecimento da menina Andrelina Lima Marques, de apenas 10 anos de idade. Ela desapareceu em 11 de outubro de 2011, na cidade de Nova Olímpia (207 km ao Noroeste de Cuiabá). A Polícia Civil local investiga o caso e trabalha com várias hipóteses, entre elas a de que a garota tenha sido levada para um estado vizinho para fins de exploração sexual.
No último dia 10, o Governo do Estado publicou decreto instituindo o Comitê Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em Mato Grosso, vinculado à Sejudh.
Entre outras missões, o comitê, que será formado por entidades governamentais e não-governamentais, irá incentivar a elaboração de estudos e pesquisas sobre o problema, discutir e encaminhar os casos e processos relacionados ao tráfico de pessoas, além de elaborar o Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
De acordo com a secretária adjunta de Direitos Humanos (Sejudh), Vera Araújo, o Estado é o segundo no País com concentração desse tipo de modalidade criminosa. “É um estado receptor e ao mesmo tempo exportador”, informou. As principais vítimas são as mulheres, muitas com menos de 18 anos de idade. “As redes criminosas aliciam menores e comercializam programas sexuais com turistas que estão pescando”.
Vera lembra que situações como estas foram matéria de investigação CPI da Exploração Sexual, no ano de 2002. “À época, foi comprovada essa ação delituosa e na fase de investigação descobriram o ‘Barco do Amor’, uma embarcação que era usada para conduzir as adolescentes pela rede criminosa que agendava previamente os programas sexuais até os barcos dos turistas que estavam pescando no rio Paraguai”.
Ao citar um levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal ao longo das rodovias que cortam o Estado, a secretária observa que a formação de aglomerados urbanos ao longo das BRs 364 e 163, associada aos problemas sociais, têm facilitado o aliciamento e o agenciamento de meninos e meninas para comercialização sexual.
Também há casos de mulheres que são levadas para o exterior, especialmente para a Europa. “Elas são assediadas com a promessa de emprego e dinheiro fácil. Porém, ao chegarem lá, têm os documentos retirados, são exploradas e não conseguem voltar”, comentou.
Outro exemplo é o mistério envolvendo o desaparecimento da menina Andrelina Lima Marques, de apenas 10 anos de idade. Ela desapareceu em 11 de outubro de 2011, na cidade de Nova Olímpia (207 km ao Noroeste de Cuiabá). A Polícia Civil local investiga o caso e trabalha com várias hipóteses, entre elas a de que a garota tenha sido levada para um estado vizinho para fins de exploração sexual.
No último dia 10, o Governo do Estado publicou decreto instituindo o Comitê Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em Mato Grosso, vinculado à Sejudh.
Entre outras missões, o comitê, que será formado por entidades governamentais e não-governamentais, irá incentivar a elaboração de estudos e pesquisas sobre o problema, discutir e encaminhar os casos e processos relacionados ao tráfico de pessoas, além de elaborar o Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
Fonte:
Do GD
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/59419/visualizar/
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