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Terreno próximo ao centro de Cuiabá mostra o descaso de proprietário e poder público em relação à segurança e ao perigo da dengue
Terreno baldio oferece risco de dengue
PEDRO ALVES/DC
Terreno baldio na Avenida Marechal Deodoro, próximo ao centro: o descaso aqui é flagrante, mas este é só um dentre cente
Preocupados com uma possível epidemia de dengue e outras doenças infecciosas, moradores do edifício New York, localizado na Avenida Marechal Deodoro, em Cuiabá, clamam por ajuda. Acontece que bem ao lado do prédio encontra-se um terreno baldio abandonado, com muito matagal e lixo e, por decorrência, muita mosca e mosquito.
A subsíndica do prédio, Rosane Hohane, afirma que todas as providências que os moradores poderiam tomar com relação ao fato já foram tomadas. Até mesmo a limpeza do terreno já foi feita pelo prédio por mais de uma vez.
Segundo ela, o proprietário já foi procurado, mas não quis falar sobre o assunto, e solicitou que entrassem em contato com seu advogado. Contudo, o advogado dele nunca teria atendido ou retornado as ligações dos representantes do edifício.
“Já entramos em contato com o dono mais de uma vez para ele fazer a limpeza do terreno, e ele falou para falar com o advogado dele, que por sinal não atende nossas ligações”, afirma Rosane.
Ela ressalta que a preocupação não é à toa, já que a sindica do prédio, uma aposentada de 68 anos, contraiu o vírus da dengue e está internada em um hospital particular da Capital. “Este terreno é um criadouro de mosquito da dengue, e esses mosquitos vão todos para o edifício”, diz.
Além do edifício, que conta com 18 famílias, um casal proprietário de uma residência localizada bem ao lado do terreno também está inconformado com a situação, pois seu filho de apenas oito anos contraiu dengue na semana passada e chegou até a ficar de cama. Segundo Mari Benedita Correa da Costa, irmã da dona da casa, o seu cunhado já foi parar na delegacia por mais de uma vez com o proprietário do terreno por conta da falta de limpeza do local. Ela afirma que a Prefeitura e outros órgãos já foram procurados tanto pela família quanto pelo edifício, mas até o momento nada foi feito. “A Prefeitura diz que está ajudando, mas não está ajudando nada”, afirma.
O local vem sendo usado como depósito de lixo, esconderijo para assaltantes e usuário de drogas, e durante o dia alguns carros se atrevem a passar pelo local, que possui uma rua improvisada com muitos buracos. Segundo Rosane, corre no Palácio Alencastro um processo antigo que prevê a transformação daquele local em rua, mas ainda não há qualquer conclusão.
Rosane lembra que o perigo é tanto que ela e alguns de seus vizinhos chegaram a ser assaltados em frente ao prédio por mais de uma vez. “Eu já fui assaltada aqui, e os assaltantes correram para o terreno, porque à noite é escuro e não dá pra ver nada ali”, conta. A subsíndica afirma que como já fizeram tudo que estavam a seu alcance e nada ainda foi feito, a única saída foi divulgar o problema por meio da imprensa.
O Centro de Zoonoses ficou de comparecer ao local na tarde de ontem para borrifar remédio e veneno. O advogado do terreno foi procurado pela reportagem, mas o telefone de seu escritório não era atendido.
A subsíndica do prédio, Rosane Hohane, afirma que todas as providências que os moradores poderiam tomar com relação ao fato já foram tomadas. Até mesmo a limpeza do terreno já foi feita pelo prédio por mais de uma vez.
Segundo ela, o proprietário já foi procurado, mas não quis falar sobre o assunto, e solicitou que entrassem em contato com seu advogado. Contudo, o advogado dele nunca teria atendido ou retornado as ligações dos representantes do edifício.
“Já entramos em contato com o dono mais de uma vez para ele fazer a limpeza do terreno, e ele falou para falar com o advogado dele, que por sinal não atende nossas ligações”, afirma Rosane.
Ela ressalta que a preocupação não é à toa, já que a sindica do prédio, uma aposentada de 68 anos, contraiu o vírus da dengue e está internada em um hospital particular da Capital. “Este terreno é um criadouro de mosquito da dengue, e esses mosquitos vão todos para o edifício”, diz.
Além do edifício, que conta com 18 famílias, um casal proprietário de uma residência localizada bem ao lado do terreno também está inconformado com a situação, pois seu filho de apenas oito anos contraiu dengue na semana passada e chegou até a ficar de cama. Segundo Mari Benedita Correa da Costa, irmã da dona da casa, o seu cunhado já foi parar na delegacia por mais de uma vez com o proprietário do terreno por conta da falta de limpeza do local. Ela afirma que a Prefeitura e outros órgãos já foram procurados tanto pela família quanto pelo edifício, mas até o momento nada foi feito. “A Prefeitura diz que está ajudando, mas não está ajudando nada”, afirma.
O local vem sendo usado como depósito de lixo, esconderijo para assaltantes e usuário de drogas, e durante o dia alguns carros se atrevem a passar pelo local, que possui uma rua improvisada com muitos buracos. Segundo Rosane, corre no Palácio Alencastro um processo antigo que prevê a transformação daquele local em rua, mas ainda não há qualquer conclusão.
Rosane lembra que o perigo é tanto que ela e alguns de seus vizinhos chegaram a ser assaltados em frente ao prédio por mais de uma vez. “Eu já fui assaltada aqui, e os assaltantes correram para o terreno, porque à noite é escuro e não dá pra ver nada ali”, conta. A subsíndica afirma que como já fizeram tudo que estavam a seu alcance e nada ainda foi feito, a única saída foi divulgar o problema por meio da imprensa.
O Centro de Zoonoses ficou de comparecer ao local na tarde de ontem para borrifar remédio e veneno. O advogado do terreno foi procurado pela reportagem, mas o telefone de seu escritório não era atendido.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/59528/visualizar/
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