Próteses nacionais custam metade do preço das importadas
A produção de equipamentos médicos no Brasil continua a crescer. O país é considerado hoje referência mundial, ao lado de outras nações desenvolvidas, na fabricação de válvulas, cateteres entre outros materiais, sobretudo nas áreas de cardiologia e oncologia. No entanto, especialistas apontam que a falta de investimentos em educação e pesquisa podem, a longo prazo, tirar do Brasil tal condição.
Pesquisadores de São Paulo desenvolveram, em parceria com uma empresa de biomedicina, uma válvula que pode ser implantada utilizando um cateter e que corrige desgastes na artéria aorta, a maior do coração, sem que haja a necessidade de se abrir o coração do paciente. O detalhe fica por conta da estrutura da válvula, inserida por um cateter na virilha ou na ponta do coração, feita com pericárdio bovino, a pele que reveste o coração do boi.
Fundador da Braile Biomédica, o cardiologista Domingo Marcolino Braile conta que com a nova tecnologia, grande parte dos pacientes acometidos estenose aórtica, doença que “fecha” a artéria com o passar dos anos, poderá realizar um procedimento considerado arriscado. “Grande parte das pessoas que precisa desse tipo de tratamento já possui idade avançada e estado de saúde frágil, não possuindo condições de ser operada”.
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