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Domingo - 12 de Fevereiro de 2012 às 09:39
Por: MARTIN FERNANDEZ

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Eleito novo presidente do Corinthians neste sábado, o delegado Mario Gobbi minimizou a importância do título da Taça Libertadores da América, sonho de consumo do torcedor corintiano.

 Apoiado por Andres Sanchez, que se licenciou ao cargo de presidente do Corinthians em meados de dezembro, Gobbi foi eleito com 1920 votos, contra 1280 do oposicionista, o empresário Paulo Garcia.

"A Libertadores é muito pequeneninha perto do Corinthians, que é infinitamente maior do que a Libertadores. Isso não quer dizer que não queremos ganhar. Mas a razão da vida do Corinthians não é a Libertadores", declarou Mario Gobbi logo após ser eleito presidente do clube.

"Vamos trabalhar para ganhar Libertadores, Brasileiro, Paulista. Isto não é uma sangria, e, se alguém tem isso como sangria, já fica bem claro que as coisas não podem ser conduzidas desta forma".

Mario Gobbi também aproveitou para alfinetar o candidato derrotado, Paulo Garcia, que desvalorizou a principal conquista do clube, o Mundial de 2000. "É como entrar na faculdade sem ter feito o vestibular. Por isso, precisamos da Libertadores", afirmou Garcia em entrevista ao canal Bandsports.

"O Corinthians é maior, tem título Mundial. É um campeonato que a gente quer muito porque não tem", completou.

  Julia Chequer/Folhapress  
Mário Gobbi, centro, comemora vitória no pleito corintiano
Mário Gobbi, centro, comemora vitória no pleito corintiano

GOBBI

Gobbi, que já foi diretor de futebol do Corinthians --deixou o cargo após o final do Campeonato Brasileiro-2010, vai assumir uma máquina de arrecadar e gastar dinheiro. O time do Parque São Jorge é o clube que mais arrecada no Brasil: R$ 290 milhões em 2011, como a Folha antecipou há uma semana.

Durante o período eleitoral, Gobbi foi muito criticado pelo candidato da oposição por não participar de um debate e também sobre sua falta de tempo para se dedicar ao clube. Afinal, é delegado da Polícia Civil de São Paulo. "Já estou de licença. Tirei todas as licenças e férias a que tenho direito, até maio de 2013", declarou.

Neste prazo, o mandato do próximo presidente estará perto da metade. "Depois, tenho outras alternativas, que vou analisar, posso até me aposentar", declarou.

Ele também em nenhum momento tentou esconder --ao contrário, expõe ao máximo-- que pretende continuar o trabalho de Andres Sanche.






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