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Nacional
Sábado - 11 de Fevereiro de 2012 às 07:55
Por: MOACYR LOPES JUNIOR

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O vendedor ambulante Carlos Magno, 47, anda de um lado para outro no Pelourinho, com o corpo repleto de lustres coloridos, abordando os poucos turistas que andam pelo centro histórico.

Mas, com a greve de policiais militares da Bahia, ele reconhece: "Está difícil vender".

"O turista tem que conhecer o trabalho do artesão baiano. Tenho clientes de São Paulo, de Minas, do Sul. Agora, com essa greve, as pessoas andam receosas pela cidade", disse Magno.

  Moacyr Lopes Junior/Folhapress  
O vendedor de lustres Carlos Magno, 47, desanimado com a falta de negócios nas ruas do Pelourinho, no centro histórico de Salvador
O vendedor de lustres Carlos Magno, 47, desanimado com a falta de negócios nas ruas do Pelourinho, no centro histórico de Salvador

O vendedor disse também que outra fonte de renda são os turistas que desembarcam dos navios no porto, por um dia, e percorrem em grupos o centro histórico.

Magno afirmou que, com a greve, esses turistas têm preferido ir às praias do litoral norte ou ficar no navio, do que conhecer a cidade e consumir.

A greve atrapalha também o entretenimento baiano. Muitas bandas de pagode baiano e axé cancelaram suas agendas em razão da falta de policiamento.

Na orla onde será o palco de atrações musicais, os camarotes estão em fase de acabamento. O maior deles, o Camarote Salvador, tem capacidade para 6.000 pessoas e várias atrações como DJ"s internacionais e cantores brasileiros como, Diogo Nogueira e Seu Jorge.

As bilheterias para a venda de ingressos populares para o desfile no Campo Grande tiveram um movimento baixo.






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