Com greve está difícil vender, diz ambulante no Pelourinho
O vendedor ambulante Carlos Magno, 47, anda de um lado para outro no Pelourinho, com o corpo repleto de lustres coloridos, abordando os poucos turistas que andam pelo centro histórico.
Mas, com a greve de policiais militares da Bahia, ele reconhece: "Está difícil vender".
"O turista tem que conhecer o trabalho do artesão baiano. Tenho clientes de São Paulo, de Minas, do Sul. Agora, com essa greve, as pessoas andam receosas pela cidade", disse Magno.
Moacyr Lopes Junior/Folhapress | ||
O vendedor de lustres Carlos Magno, 47, desanimado com a falta de negócios nas ruas do Pelourinho, no centro histórico de Salvador |
O vendedor disse também que outra fonte de renda são os turistas que desembarcam dos navios no porto, por um dia, e percorrem em grupos o centro histórico.
Magno afirmou que, com a greve, esses turistas têm preferido ir às praias do litoral norte ou ficar no navio, do que conhecer a cidade e consumir.
A greve atrapalha também o entretenimento baiano. Muitas bandas de pagode baiano e axé cancelaram suas agendas em razão da falta de policiamento.
Na orla onde será o palco de atrações musicais, os camarotes estão em fase de acabamento. O maior deles, o Camarote Salvador, tem capacidade para 6.000 pessoas e várias atrações como DJ"s internacionais e cantores brasileiros como, Diogo Nogueira e Seu Jorge.
As bilheterias para a venda de ingressos populares para o desfile no Campo Grande tiveram um movimento baixo.
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