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Agência da Previdência em Cuiabá é novamente alvo de investigações por esquema de fraudes
Nova batida no INSS
Polícia Federal em Cuiabá: além das incontáveis denúncias por mau-atendimento, INSS em Mato Grosso também é caso de polí
A Polícia Federal detectou e procura pôr fim a uma fraude que já desviou, até agora, cerca de R$ 950 mil dos cofres públicos por meio da inserção de dados falsos nos sistemas da Previdência Social, para recebimento indevido de benefícios previdenciários e declarações mentirosas de segurados sobre a renda familiar.
As investigações vêm sendo realizadas há mais de um ano e revelaram um esquema de obtenção ilegal de Benefícios de Prestação Continuada (BPC, que acabou batizando a operação) de Amparo Social ao Idoso.
Como desdobramento, a 5ª Vara Federal de Cuiabá atendeu o requerimento da PF e expediu 39 mandados judiciais, dos quais, quatro de busca e apreensão, além de outras 35 conduções coercitivas de pessoas supostamente envolvidas no esquema. Além da PF, o Ministério Público Federal e o próprio Ministério da Previdência Social estão empenhados na investigação.
Pelo menos dois servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) tiveram de aceitar buscas da polícia em suas casas, na de um intermediário identificado em coletiva apenas como um “falso advogado” e na Agência da Previdência Social, na Getúlio Vargas, centro da Capital. Mas o esquema já havia rompido fronteiras e chegado, de acordo com a PF, a Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo.
O pivô da investigação foi a filha de um dos beneficiários investigados, que contou à Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários que a mãe pagou ao suposto falso advogado a quantia de R$ 3 mil, divididos em dez parcelas mensais, para obtenção do BPC. O ato já teria sido repetido outras 50 vezes, gerando o mesmo número de benefícios fraudulentos.
Quem for confirmado como fazendo parte do esquema poderá responder criminalmente por estelionato, falsidade ideológica e corrupção passiva. O benefício alvo da cobiça dos fraudadores deveria ser destinado a velhos, deficientes e pobres em condições mínimas de sobrevivência.
Para recebê-lo, todos esses deveriam comprovar que não recebem nenhum benefício previdenciário e uma renda mensal em que nenhum dos integrantes da família recebesse mais do que ¼ do salário-mínimo vigente no país.
A Operação BPC envolveu 96 funcionários públicos federais, entre policiais e servidores do Ministério da Previdência Social.
A mesma agência do INSS em Cuiabá também é alvo de investigação do Ministério Público Federal em outros oito inquéritos civis públicos e duas recomendações referentes a mau atendimento, todas a cargo do procurador-chefe da República em Mato Grosso, Gustavo Nogami.
As investigações vêm sendo realizadas há mais de um ano e revelaram um esquema de obtenção ilegal de Benefícios de Prestação Continuada (BPC, que acabou batizando a operação) de Amparo Social ao Idoso.
Como desdobramento, a 5ª Vara Federal de Cuiabá atendeu o requerimento da PF e expediu 39 mandados judiciais, dos quais, quatro de busca e apreensão, além de outras 35 conduções coercitivas de pessoas supostamente envolvidas no esquema. Além da PF, o Ministério Público Federal e o próprio Ministério da Previdência Social estão empenhados na investigação.
Pelo menos dois servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) tiveram de aceitar buscas da polícia em suas casas, na de um intermediário identificado em coletiva apenas como um “falso advogado” e na Agência da Previdência Social, na Getúlio Vargas, centro da Capital. Mas o esquema já havia rompido fronteiras e chegado, de acordo com a PF, a Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo.
O pivô da investigação foi a filha de um dos beneficiários investigados, que contou à Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários que a mãe pagou ao suposto falso advogado a quantia de R$ 3 mil, divididos em dez parcelas mensais, para obtenção do BPC. O ato já teria sido repetido outras 50 vezes, gerando o mesmo número de benefícios fraudulentos.
Quem for confirmado como fazendo parte do esquema poderá responder criminalmente por estelionato, falsidade ideológica e corrupção passiva. O benefício alvo da cobiça dos fraudadores deveria ser destinado a velhos, deficientes e pobres em condições mínimas de sobrevivência.
Para recebê-lo, todos esses deveriam comprovar que não recebem nenhum benefício previdenciário e uma renda mensal em que nenhum dos integrantes da família recebesse mais do que ¼ do salário-mínimo vigente no país.
A Operação BPC envolveu 96 funcionários públicos federais, entre policiais e servidores do Ministério da Previdência Social.
A mesma agência do INSS em Cuiabá também é alvo de investigação do Ministério Público Federal em outros oito inquéritos civis públicos e duas recomendações referentes a mau atendimento, todas a cargo do procurador-chefe da República em Mato Grosso, Gustavo Nogami.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/59757/visualizar/
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