Corinthians escolhe novo presidente neste sábado
O direito de voto abrange todos os associados que tenham pelo menos dois anos como contribuintes e estejam com as suas mensalidades em dia. A eleição ocorre no Ginásio de Esportes do Parque São Jorge, das 9 horas às 17 horas, com cédulas de papel. Estão aptos a votar 11.436 sócios, mas a expectativa é que pouco mais de 2.000 participem do pleito.
O favoritismo novamente está com a situação, que coordena o clube desde a queda de Alberto Dualib, em 2007, e conta com a recente reestruturação, o título brasileiro de 2011, o acordo para a construção do estádio e a escolha do mesmo como sede da abertura da Copa de 2014 a seu favor.
A Gazeta Esportiva.Net preparou entrevistas com os dois candidatos e fez a cada um deles as mesmas perguntas, sobre os mais variados temas relacionados ao clube.
Mário Gobbi, homem forte do futebol por três anos na gestão Andrés Sanchez, apoia-se justamente no atual diretor de seleções da CBF para conquistar o eleitorado. Com o slogan "deixa continuar", o delegado de 50 anos promete dar sequência aos projetos relacionados à Arena Corinthians, ao marketing e aos esportes amadores. O candidato da situação espera corrigir a falha assumida de seu cabo eleitoral e otimizar as categorias de base alvinegras, que em breve estarão instaladas ao lado do CT Joaquim Grava, utilizado pelos profissionais. A ideia é manter a aposta em astros renomados como Ronaldo e Adriano, mas mesclando com garotos criados no próprio Corinthians.
Já o empresário Paulo Garcia, de 57 anos, vice-presidente de futebol em 1988, utiliza o nome da chapa adversária (Renovação e Transparência) para apontar falhas no reinado da situação. Ele lembra que Andrés prometeu divulgar todo tipo de informação relevante no site oficial do clube, mas executou a tarefa por um curto período. Disposto a copiar a fórmula utilizada pelo Barcelona em suas categorias de base e a ter, a médio prazo, o time principal 100% composto de jovens formados em casa, Garcia cogita voltar a alugar o Morumbi, contesta a contratação de atletas asiáticos como forma de tentar captar recursos no mercado chinês e discorda totalmente que um grande clube possa se manter endividado para aumentar seus investimentos e crescer, o que é defendido - e praticado - pela situação.
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