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Cidades/Geral
Quinta - 09 de Fevereiro de 2012 às 14:08
Por: KATIANA PEREIRA

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Midia News
Sede da Funasa, na Avenida Getúlio Vargas, no Centro, onde funcionários estão sem receber há 2 meses
Sede da Funasa, na Avenida Getúlio Vargas, no Centro, onde funcionários estão sem receber há 2 meses

Pelo menos 32 funcionários terceirizados, que prestam serviço na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Cuiabá), estão sem receber há dois meses. Os trabalhadores são contratados da empresa Airos Comércio, Serviço e Manutenção Ltda, com sede em Porto Velho (RO), que não paga os salários desde dezembro de 2011.

Os funcionários alegam que não recebem nenhuma posição da empresa e, muito menos, uma previsão de quando irão receber os salários atrasados. Revoltados com a situação, alguns profissionais já procuraram o Ministério do Trabalho e protocolaram denúncia, outros abandonaram o posto de trabalho.

A Superintendência da Funasa em Cuiabá informou ao MidiaNews que está ciente da situação e já tomou as medidas cabíveis ao caso. Segundo a superintendente substituta, Marli Corral Teixeira, desde que o contrato foi firmado, em maio de 2011, começaram a surgir problemas referentes a atrasos salariais.

Segundo Marli, inicialmente, os atrasados eram de quatro até cinco dias, mas, a partir de novembro, foi se estendendo e, desde dezembro, os trabalhadores não recebem. Somente o décimo-terceiro foi pago. A superintendente garantiu que a Funasa já tomou providencias, aplicando multas no valor de 5% do valor mensal do contrato, que é de R$ 55 mil.

Além disso, a empresa já foi notificada e teve a razão social inserida do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), informando que não cumpriu o contratado firmado com a Funasa.

"A Fundação tomou todas as médicas cabíveis e estamos rompendo o contrato com a empresa. Vamos abrir um processo licitatório para contratar outra empresa. Os trabalhadores foram prejudicados e a fundação, também. Fizemos todos os pagamentos que cabiam e não existe justificativa para não pagar os funcionários, que devem buscar seus direitos", disse Marli.

Segundo ela, o caso já foi informado à Justiça do Trabalho e, caso seja determinado o bloqueio dos repasses que a Funasa faz para a Airos Comércio, Serviço e Manutenção Ltda., o valor poderá ser depositado em juízo e entregue judicialmente aos trabalhadores. "Esperamos que a Justiça acate essa opção e assim o trabalhadores consigam receber", finalizou.

Outro lado

O MidiaNews tentou contato com a empresa Airos Comércio, Serviço e Manutenção Ltda., por dois dias consecutivos e não obteve nenhum retorno.

Os telefones fixos e celulares não atendem às ligações.






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