Pelo menos a metade dos 340 profissionais estão em greve desde a última segunda-feira, quando decidiram paralisar as atividades por falta de pagamento da verba indenizatória, que é um complemento no salário dos profissionais.
Conforme a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso, uma proposta deve ser feita ainda nesta quarta-feira. “O secretário de saúde nos prometeu que vai enviar uma proposta para que a gente possa convocar uma assembléia dos médicos e discutir”, declarou.
No Pronto-Socorro a falta de médicos pode ser percebida desde o começo de janeiro, desde que alguns profissionais decidiram não renovar os contratos com a prefeitura. Com a greve, apenas os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos. “Estou com esse papelzinho de encaminhamento há muito tempo. Eu fui atendida agora e não tem previsão de quando que eu vou ser atendida para fazer esses exames”, contou a dona de casa Sandra Pinheiro.
Durante a reunião, Marco José da Silva, secretário de saúde do município, afirmou que deve organizar um cronograma para regularizar o pagamento dos médicos e fazer novas contratações. “Na medida que houver repasse do governo e disponibilidade financeiro do caixa da prefeitura vamos pagar. Não adianta eu dizer que dia 10 vou pagar e chegar esta data e não haver disponibilidade nenhuma”, explicou.
Para que o atendimento não fique ainda mais prejudicado, o sindicato garantiu que pelo menos 30% dos médicos devem voltar a fazer consultas também nas policlínicas e postos de saúde da cidade.
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