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Projeto pacificador inspirado em modelo carioca começou ontem no Bairro da Manga, região do Grande Cristo Rei
PM cria projeto de combate ao crime em Várzea Grande
GERALDO TAVARES/DC
Rua “12”, no bairro da Manga, em Várzea Grande: PM quer “devolver” o bairro aos moradores
Colocar em ação um plano de combate ao tráfico de drogas e a violência ligada a ele de maneira a levar a população a atuar como aliada no esforço. É o que pretende a Polícia Militar, que resolveu testar um novo modelo de reintegração das áreas mais pobres aos seus moradores por meio de um projeto pacificador na comunidade do Bairro da Manga, região do Grande Cristo Rei, em Várzea Grande.
“Precisamos mostrar a importância de trabalharmos juntos, com ações que pretendem não só repreender”, explica ao Diário o capitão Valdes Tapajós, comandante da Companhia Independente do Cristo Rei. Para alcançar o objetivo, a polícia pretende ganhar a confiança da população e trabalhando em parceria com secretarias de Estado para, por exemplo, colocar lâmpadas nas ruas, realizar a limpeza de terrenos baldios e desocupar casas abandonadas que estejam servindo de abrigo a usuários e traficantes de drogas.
O modelo é assumidamente baseado nas Unidades de Polícia Pacificadora utilizado nas favelas do Rio de Janeiro. Nele, a polícia procura atuar de maneira diferenciada em três frontes: o da vítima, procurando fazer com que as pessoas tomem atitudes mais seguras; o do ambiente, de maneira a impedir a criação de espaços onde o crime possa acontecer; e o da opressão propriamente dita, de enfrentamento de atitudes violentas ou ilegais.
Apesar de já terem conseguido diminuir o número de ocorrências de vários crimes, além do tráfico, Tapajós revela outro objetivo. “Queremos ver crianças jogando bola e brincando em áreas públicas onde antes só havia matagal, para que a população se acostume a usufruir desses espaços, como maneira de evitar que haja retorno de criminosos e viciados”.
É um trabalho de longo prazo que a PM quer estender também aos bairros Mapim, Costa Verde e São Simão, porque todos apresentam número elevado de ocorrências violentas.
É tanto cuidado que os policiais estão procurando evitar até mesmo apelidos pejorativos para essas áreas, como é o caso da Rua Ademar de Barros, apelidada de Rua 12 — o número do Código Penal que se refere ao tráfico de drogas. Um tempo que ficou pra trás, garante outra policial, a aspirante Raissa Amorim. “Havia até uma espécie de drive-thru, no qual o pedido era feito em um buraco num muro e a droga era deixada em outro buraco, mais à frente”, explica. No lugar, diz ela, serão criados projetos sociais.
“Precisamos mostrar a importância de trabalharmos juntos, com ações que pretendem não só repreender”, explica ao Diário o capitão Valdes Tapajós, comandante da Companhia Independente do Cristo Rei. Para alcançar o objetivo, a polícia pretende ganhar a confiança da população e trabalhando em parceria com secretarias de Estado para, por exemplo, colocar lâmpadas nas ruas, realizar a limpeza de terrenos baldios e desocupar casas abandonadas que estejam servindo de abrigo a usuários e traficantes de drogas.
O modelo é assumidamente baseado nas Unidades de Polícia Pacificadora utilizado nas favelas do Rio de Janeiro. Nele, a polícia procura atuar de maneira diferenciada em três frontes: o da vítima, procurando fazer com que as pessoas tomem atitudes mais seguras; o do ambiente, de maneira a impedir a criação de espaços onde o crime possa acontecer; e o da opressão propriamente dita, de enfrentamento de atitudes violentas ou ilegais.
Apesar de já terem conseguido diminuir o número de ocorrências de vários crimes, além do tráfico, Tapajós revela outro objetivo. “Queremos ver crianças jogando bola e brincando em áreas públicas onde antes só havia matagal, para que a população se acostume a usufruir desses espaços, como maneira de evitar que haja retorno de criminosos e viciados”.
É um trabalho de longo prazo que a PM quer estender também aos bairros Mapim, Costa Verde e São Simão, porque todos apresentam número elevado de ocorrências violentas.
É tanto cuidado que os policiais estão procurando evitar até mesmo apelidos pejorativos para essas áreas, como é o caso da Rua Ademar de Barros, apelidada de Rua 12 — o número do Código Penal que se refere ao tráfico de drogas. Um tempo que ficou pra trás, garante outra policial, a aspirante Raissa Amorim. “Havia até uma espécie de drive-thru, no qual o pedido era feito em um buraco num muro e a droga era deixada em outro buraco, mais à frente”, explica. No lugar, diz ela, serão criados projetos sociais.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/60065/visualizar/
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