Como no atentado de Oklahoma, esses extremistas "podem atuar como lobos solitários em cólera (...), que embarcam em uma violência devastadora", disse Stuart McArthur, vice-diretor de combate ao terrorismo do FBI. "Parte de nossa missão é detectar e prevenir (este tipo de ameaça) antes que tome o mesmo caminho", disse.
Os "separatistas", chamados assim pelo FBI, rejeitam a autoridade dos governos, tanto do federal como dos diversos estados. Negam-se a pagar seus impostos, não se identificam com a moeda dos EUA e, em geral, caem na anarquia e na violência, disseram funcionários do FBI a jornalistas.
Um desses separatistas, Timothy McVeigh, foi identificado como o principal autor de um atentado no centro da cidade de Oklahoma (no estado homônimo), em 19 de abril de 1995, no qual 168 pessoas morreram. McVeigh foi condenado à morte e executado em 2001.
O FBI disse nesta segunda-feira que os extremistas foram em geral identificados pelas "falsas matrículas (de seus automóveis), seus documentos de identidade falsos, ou identificações diplomáticas falsas" que eles mesmos fabricam, ou pelos termos que utilizam. MCVeigh foi detido quando circulava em um veículo com matrícula falsa.
McArthur afirmou que o FBI "foca mais sua atenção" no extremismo desse tipo desde 2009.
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