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Polícia Brasil
Segunda - 06 de Fevereiro de 2012 às 17:37

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Dois passageiros que tiveram suas bagagens furtadas por uma quadrilha no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, já foram identificados pela Polícia Civil, de acordo com o delegado Ricardo Domingues, titular da delegacia do aeroporto. Segundo Domingues, as vítimas são de Curitiba, no Paraná, e foram furtadas quando retornavam dos Estados Unidos.

Uma operação da Polícia Civil prendeu integrantes de um grupo suspeito de furtar bagagens de passageiros no aeroporto nesta segunda-feira (6). Quatro funcionários de empresas aéreas, um ex-funcionário e outra pessoa foram detidas. De acordo com o delegado, a polícia já estava investigando a ação da quadrilha havia seis meses. Os policiais cumpriram mandados de prisão temporária em Guarulhos, São Paulo e Poá, também na Grande São Paulo. Diversas bagagens furtadas foram apreendidas.

Nas bagagens das vítimas identificadas, havia produtos eletroeletrônicos, roupas de marca, brinquedos da Disney, perfumes e maquiagem e cremes importados, segundo o delegado. "Eles já foram avisados e estamos vendo um dia para que possam vir a São Paulo reconhecer os objetos", disse Rodrigues.

Segundo o delegado, a maior dificuldade para a identificação dos proprietários é localizar onde foi feito o registro da ocorrência. "No caso destes dois passageiros, por exemplo, o registro do boleitm de ocorrência foi feito no Paraná, onde eles constataram o extravio da bagagem, depois de terem feito a conexão para Curitiba em Cumbica." Os investigadores ainda estão revistando as malas apreendidas com os suspeitos para tentar identificar novas vítimas.

Segundo o delegado, uma parte da quadrilha separava bagagens de voos internacionais e as colocavam nos voos domésticos. Após contato telefônico, outra parte do grupo entrava no desembarque doméstico e pegava as malas separadas. Após os furtos, as pessoas vendiam parte dos itens encontrados nas bagagens e ficavam com outros. "A logística de um aeroporto é muito complexa, por isso esse é um crime difícil de ser combatido", explicou Rodrigues.





Fonte: Do G1 SP

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