O discurso do presidente aconteceu durante a reabertura dos trabalhos da 17 ª Legislatura no Plenário das Deliberações Renê Barbour
Presidente cobra mais participação da União e ampla reforma
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), reafirmou nesta quinta-feira (02) durante a reabertura dos trabalhos da 17 ª Legislatura em 2012 que o Governo Federal precisa priorizar mais investimentos para Mato Grosso. O parlamentar ainda defendeu uma ampla reforma administrativa no Governo do Estado e que o Poder Legislativo continuará atuando como interlocutor junto à sociedade.
“A Assembleia estará de portas abertas para a sociedade. Queremos aperfeiçoar ainda mais os instrumentos para aproximar o cidadão desta Casa de Leis. E vamos sempre provocar o debate, por meio das sessões, audiências públicas, câmaras temáticas e os trabalhos das comissões”, declarou Riva.
Segundo Riva, o Governo Federal não pode ser omisso diante das necessidades de Mato Grosso, principalmente, no que diz respeito à logística do estado. “Perdemos aproximadamente R$ 1,1 bilhão com a desoneração de produtos por conta da Lei Kandir. E isso compromete o desenvolvimento de um estado que contribui com quase 34% da Balança Comercial e não recebe nada de volta”, criticou Riva.
Disse que a União prioriza outros estados como os do Nordeste e Sudeste em virtude das pressões sofridas por bancadas que são maiores com relação a número de representantes. “Enquanto o Governo Federal atender estados em situações de emergência, há municípios em Mato Grosso, como o de Colniza que não recebeu o recurso emergencial mesmo tendo sido uma das regiões que ficaram isoladas no ano passado devido às chuvas e, hoje, já se encontra em estado de alerta devido o período chuvoso”.
REFORMA - Por outro lado, o deputado Riva defendeu que o Governo do Estado faça uma ampla reforma administrativa por meio de uma política de enxugamento a fim de diminuir os gastos com as atividades meio para que os investimentos nas atividades fins sejam maiores e cheguem até a ponta, ou seja, até o cidadão. Ressalto que a redução de custos implica, infelizmente, em demissão de servidores. “Temos que rediscutir também a Saúde e a questão da Segurança Pública. Ano passado os consórcios rodoviários não funcionaram e a Assembleia continuara sendo interlocutora”.
De acordo com o presidente, uma das dificuldades do Governo, que se encontra fragilizado, foi devido à falta de rigor na execução do Orçamento de 2011. “Esse ano o Governo iniciou 2012 com um orçamento otimista, fazendo os contingenciamentos necessários e o controle fiscal em cada secretaria. Sobre a Copa de 2012, a sociedade quer ver as obras nas ruas, mas o Governo tem, além disso, a preocupação, de cumprir os trâmites legais e busca um equilíbrio”, comentou Riva.
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