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Policia MT
Sexta - 03 de Fevereiro de 2012 às 08:14
Por: ADILSON ROSA

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Retrato de matador: polícia está com dificuldades para descobrir a motivação do assassinato
Retrato de matador: polícia está com dificuldades para descobrir a motivação do assassinato
A Polícia Civil divulgou ontem o retrato falado do homem que assassinou a tiros o advogado Diego Padilha de Paula Oliveira, de 29 anos, no bairro Nova Esperança, em Várzea Grande, quando este lanchava no bar de sua mãe, em companhia de sua noiva. O retrato do suspeito que atirou contra o advogado foi confeccionado com base em informações repassadas por uma testemunha ouvida pelo delegado André Renato Gonçalves, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. O crime ocorreu no último domingo (29) à noite.

De acordo com as informações, o suspeito tem pele clara, idade entre 20 e 24 anos, altura entre 1,80m a 1,85m, magro, cabelo liso e sem cicatrizes no rosto. Ele trajava camiseta do time do Vasco da Gama, calça jeans e chinelo. Ao final, a testemunha, de maneira segura, concluiu que o retrato-falado apresentando 85% de semelhança física com o criminoso.

O advogado foi assassinado com um tiro, que lhe atingiu o olho e transfixou-se. Testemunhas disseram que o criminoso chegou a pé na lanchonete onde ele fazia lanche e caminhou direto até a mesa onde o advogado estava sentado.

O autor do assassinato sacou um revólver e atirou contra a vítima, mas a arma falhou. “Você está enganado”, ainda argumentou o advogado. Em seguida, o bandido apertou o gatilho, acertando Diego Padilha.

Levado em estado grave ao Pronto Socorro de Cuiabá, o advogado morreu horas depois. Testemunhas acrescentaram que o criminoso caminhou alguns metros até embarcar na garupa de uma motocicleta em que ele e um cúmplice fugiram em alta velocidade.

Antes de fugir, ele ainda apontou a arma para quem estava no estabelecimento comercial. “Algumas pessoas ficaram com medo de o criminoso atirar nelas. Tanto que muita gente virou o rosto para a parede”, explicou um dos policiais.

As investigações ainda não esclareceram a motivação do assassinato, uma vez que o advogado não tinha problemas no bairro e tampouco na profissão. “Em princípio, quem matou sabia o que estava fazendo e o advogado ainda disse que o criminoso estava enganado, mas não foi suficiente. Enganado em relação a que é o que estamos investigando e que vai esclarecer o assassinato”, informou um policial que participa das investigações.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT) informou que as investigações do crime que vitimou o advogado serão acompanhadas de perto pelo presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas, João Batista Cavalcante.




Fonte: Do DC

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