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Internacional
Sexta - 03 de Fevereiro de 2012 às 07:18

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Alguns torcedores entraram em confronto com a polícia nesta quinta-feira. Foto: AFP


Alguns torcedores entraram em confronto com a polícia na quinta-feira. (Foto: AFP)



Duas pessoas morreram nesta quinta-feira em Suez, nordeste do Egito, em confronto entre policiais e manifestantes que protestavam pela morte de 74 pessoas, na quarta-feira, após uma partida de futebol.

Os dois homens, que seriam manifestantes, foram mortos a tiros, disseram as fontes.

Milhares protestaram no Cairo durante o dia, acusando o conselho militar, que tomou o poder depois da queda do ex-presidente Hosni Mubarak um ano atrás, de administrar mal o país em meio a uma frágil transição.

A emissora estatal informou que 628 pessoas ficaram feridas nos confrontos que ocorreram na capital, principalmente após inalar gás lacrimogêneo.

Os manifestantes protestavam por conta da violência desatada na quarta-feira entre torcedores do time de Port Said, o Al-Masry, e do Cairo, o Al-Ahly, um dos incidentes mais sangrentos da história do futebol. Os confrontos ocorreram nos momentos finais da partida, na qual o Al-Masry venceu por 3 a 1.

Os torcedores do Al-Masry invadiram o campo, jogaram pedras, garrafas e fogos de artifício contra os torcedores do Al-Ahly, causando caos e pânico enquanto jogadores e torcedores corriam por todas as direções, afirmaram testemunhas.

Nesta quinta-feira, agentes antidistúrbios da Polícia egípcia entraram em confronto torcedores do Al-Ahly nos arredores do Ministério do Interior do Egito, segundo constatou a Agência Efe no local.

A Polícia disparou gás lacrimogêneo para tentar dispersar a multidão, enquanto os manifestantes lançam pedras na rua Mohammed Mahmoud, próxima à praça Tahrir do Cairo.

A primeira linha de contenção dos manifestantes é formada pelos seguranças do Ministério do Interior. Na retaguarda, ao lado do prédio governamental, há veículos blindados do Exército egípcio.

Os confrontos se concentram até agora na rua Mohammed Mahmoud, que em novembro sofreu violentos distúrbios em protestos contra a Junta Militar egípcia, e nas redondezas, onde todos os estabelecimentos comerciais fecharam as portas.

O subsecretário do Ministério da Saúde do país, Hesham Sheiha, disse que um grupo de feridos foi internado em hospitais, enquanto o restante foi atendido ainda no local, nos arredores do Ministério do Interior, para onde foram levadas várias ambulâncias.

Com informações da Efe





Fonte: AFP

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