Justiça nega ampliação de prazo para reintegração em Carapicuíba
A Justiça de São Paulo negou o pedido de prorrogação do prazo para reintegração de posse do terreno onde está a favela do Savoy, em Carapicuíba (Grande São Paulo). A data máxima para desocupação foi mantida em 6 de março.
O pedido feito pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo foi protocolado na quarta (1º) na 2ª Vara Cível de Carapicuíba. Na área de 66 mil m², pertencente à Savoy Imobiliária Construtora, vivem cerca de 700 famílias (aproximadamente 3,5 mil pessoas).
A Defensoria Pública informou que ainda não decidiu se irá recorrer da decisão. De acordo com a defensora Carolina Dalla Valle Bedicks, a preocupação é com as pessoas que não têm para onde ir, já que Carapicuíba não tem abrigos públicos e os dois únicos ginásios da cidade não têm condições de segurança e higiene para receber os moradores.
Segundo o prefeito de Carapicuíba, Sérgio Ribeiro, a solução para o caso está próxima, já que há três anos tem dialogado com os governos estadual e federal. "Ali é uma área de interesse social já aprovada no plano diretor do município, e acreditamos que, com o Programa Minha Casa, Minha Vida, com a parceria do governo do estado complementando os recursos, teremos condição de construir um conjunto habitacional de 1.080 unidades", disse ontem.
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