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Sexta - 25 de Outubro de 2013 às 21:18

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O juiz Almir Barbosa Santos, da 1ª Vara da comarca de Campo Verde (a 139 km de Cuiabá), determinou que a Telexfree restitua R$ 3.485,15 a um divulgador da empresa residente na cidade. A decisão é da última quarta-feira (23) e foi provocada depois que o divulgador, diante da paralisação das atividades da Telexfree por força de uma outra decisão judicial, alegou correr risco de um “dano irreparável”.

O divulgador argumentou à Justiça que pagou a quantia agora cobrada para ingressar no trabalho de anúncios da empresa na modalidade de "marketing multinível", arregimentando novos anunciantes em cadeia.

Porém, devido às acusações de que a Telexfree na realidade pratica um esquema ilegal contra a economia popular, conhecido como "pirâmide financeira", a Justiça do Acre chegou a paralisar as atividades da empresa em todo o país.

Desde então, divulgadores sem condições de receber o lucro prometido e vendo seus patrimônios em risco, têm acionado a Telexfree com intuito de serem ressarcidos.

A Justiça também tem proferido decisões em favor dos divulgadores: a primeira foi favorável a um advogado de Rondonópolis, cidade a 218 km de Cuiabá, que obteve direito a receber de volta os R$ 101 mil investidos. A última foi neste mês de outubro, quando a Telexfree foi obrigada a pagar mais de R$ 300 mil a um divulgador de Alta Floresta, cidade a 800 km da capital.

Devido à tramitação da ação civil pública na Justiça acreana, a qual bloqueou também o patrimônio da Telexfree, o juiz Almir Barbosa Santos determinou que a 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC) deposite os R$ 3,4 mil do divulgador de Campo Verde na conta do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para que o valor fique à disposição.

"Resta claro que a parte requerente [o divulgador] foi induzida em erro ao aderir à proposta contratual lançada pela parte requerida [a Telexfree], ingressando no que se denomina de "pirâmide financeira", sistema que gera lucro única e exclusivamente aos criadores", registrou o magistrado de Campo Verde.





Fonte: Do G1 MT

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