Repórter News - reporternews.com.br
Senador afirma não ter havido irregularidade na emissão de cartas de crédito em seu governo e que, se convocado, prestará todos os esclarecimentos
Maggi coloca sigilo fiscal à disposição
Quase dois meses após a deflagração da operação “Cartas Marcadas” pela Polícia Civil, o ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR) resolveu falar publicamente sobre o assunto. O republicano negou ter conhecimento do esquema de emissão irregular de cartas de crédito e colocou à disposição os próprios sigilos bancários, fiscal e telefônico para comprovar a inocência.
Além de abrir mão de qualquer prerrogativa legal para afastar a hipótese de envolvimento no esquema, Maggi também disse que está disponível para prestar esclarecimentos a quem quer que seja. “Ainda não fui convidado a falar sobre isso, mas, se for, comparecerei onde me convocarem sem nenhum problema”, garantiu.
O ex-governador afirmou que durante a sua gestão foram emitidas apenas duas cartas de crédito no valor aproximado de R$ 470 mil cada e disse possuir documentos que comprovam tal informação. Embora alegue desconhecer o esquema, admitiu que chegou a ser alertado sobre a possibilidade de irregularidades na emissão das cartas, mas disse que mandou investigar e a denúncia não foi comprovada.
“Em 2008, recebi um alerta dizendo que teria algum problema com a emissão de cartas de crédito. Solicitei para as secretarias de Administração e de Fazenda informações a respeito daquilo. Até onde eu tenho documentos, nós temos duas cartas de crédito emitidas. A dívida total era de R$ 1,2 bilhão. Teve um beneficio de cerca de 75% de desconto para o Estado e o resto foi emitido carta de crédito. Daí pra frente, se tiver alguma coisa, é caso de polícia”, relatou.
Maggi também negou ter autorizado a emissão de cartas para pagamento de honorários advocatícios. “No acordo que foi feito na Justiça os advogados abrem mão de todos os honorários e os servidores abrem mão de ingressar com uma ação contra o Estado”, frisou.
Governo - O ex-gestor também rebateu as declarações de que o desequilíbrio nas contas do Estado é resultado de eventuais falhas em sua gestão. Ele lembrou que entregou o governo nas mãos do atual governador Silval Barbosa (PMDB) no dia 30 de março de 2010 e que todas as suas contas foram encerradas e aprovadas sem nenhum problema. “Então, como o problema que apareceu em 2011 pode ser consequência da minha gestão?”, questionou.
A dificuldade financeira que o Estado enfrenta hoje é, segundo ele, natural. Para exemplificar, disse que durante os sete anos em que permaneceu à frente do governo teve que adotar por três ou quatro vezes medidas austeras como as anunciadas por Silval. “Teve um período em que eu pedi para os servidores ficarem em casa”, declarou.
Apesar do déficit no caixa do governo, Maggi garante que o Estado “não está quebrado”. Prova disso seria a autorização que possui para contrair empréstimos para execução de obras como a da Arena Pantanal.
“Mato Grosso foi um dos poucos Estados que diminuíram suas dívidas ao longo dos últimos oito anos. Quando eu assumi o governo, para cada R$ 1 que o Estado arrecadava, ele devia R$ 2. Hoje, para cada R$ 1 que arrecada, deve R$ 0,4”, observou.
Além de abrir mão de qualquer prerrogativa legal para afastar a hipótese de envolvimento no esquema, Maggi também disse que está disponível para prestar esclarecimentos a quem quer que seja. “Ainda não fui convidado a falar sobre isso, mas, se for, comparecerei onde me convocarem sem nenhum problema”, garantiu.
O ex-governador afirmou que durante a sua gestão foram emitidas apenas duas cartas de crédito no valor aproximado de R$ 470 mil cada e disse possuir documentos que comprovam tal informação. Embora alegue desconhecer o esquema, admitiu que chegou a ser alertado sobre a possibilidade de irregularidades na emissão das cartas, mas disse que mandou investigar e a denúncia não foi comprovada.
“Em 2008, recebi um alerta dizendo que teria algum problema com a emissão de cartas de crédito. Solicitei para as secretarias de Administração e de Fazenda informações a respeito daquilo. Até onde eu tenho documentos, nós temos duas cartas de crédito emitidas. A dívida total era de R$ 1,2 bilhão. Teve um beneficio de cerca de 75% de desconto para o Estado e o resto foi emitido carta de crédito. Daí pra frente, se tiver alguma coisa, é caso de polícia”, relatou.
Maggi também negou ter autorizado a emissão de cartas para pagamento de honorários advocatícios. “No acordo que foi feito na Justiça os advogados abrem mão de todos os honorários e os servidores abrem mão de ingressar com uma ação contra o Estado”, frisou.
Governo - O ex-gestor também rebateu as declarações de que o desequilíbrio nas contas do Estado é resultado de eventuais falhas em sua gestão. Ele lembrou que entregou o governo nas mãos do atual governador Silval Barbosa (PMDB) no dia 30 de março de 2010 e que todas as suas contas foram encerradas e aprovadas sem nenhum problema. “Então, como o problema que apareceu em 2011 pode ser consequência da minha gestão?”, questionou.
A dificuldade financeira que o Estado enfrenta hoje é, segundo ele, natural. Para exemplificar, disse que durante os sete anos em que permaneceu à frente do governo teve que adotar por três ou quatro vezes medidas austeras como as anunciadas por Silval. “Teve um período em que eu pedi para os servidores ficarem em casa”, declarou.
Apesar do déficit no caixa do governo, Maggi garante que o Estado “não está quebrado”. Prova disso seria a autorização que possui para contrair empréstimos para execução de obras como a da Arena Pantanal.
“Mato Grosso foi um dos poucos Estados que diminuíram suas dívidas ao longo dos últimos oito anos. Quando eu assumi o governo, para cada R$ 1 que o Estado arrecadava, ele devia R$ 2. Hoje, para cada R$ 1 que arrecada, deve R$ 0,4”, observou.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/60617/visualizar/
Comentários