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Mais de 60% de navios de tráfico de drogas são de países ricos
Mais de 60% dos navios envolvidos em casos de tráfico de drogas, armas e equipamentos militares são de propriedade de companhias com base em países da UE (União Europeia), Otan --a aliança militar do Ocidente-- e outros da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
A informação é de um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Sipri (Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo), que leva em conta todos os casos de incidentes com navios de mais de cem toneladas brutas registrados nos últimos 20 anos.
A Alemanha lidera a lista, com 19,5%; seguida pela Grécia (10,6%), Estados Unidos (7,8%), Coreia do Norte (4,8%), Panamá (4,3%), Irã (3%), Noruega (2,4%), Rússia (2,4%), Belize (1,9%), Holanda (1,9%), Dinamarca (1,7%) e Japão (1,7%).
"Isto não significa que os donos dos navios, ou inclusive os capitães, saibam o que levam. É relativamente fácil para os traficantes esconderem armas e drogas no meio de cargas legais", informou um dos coautores do relatório, Hugh Griffiths.
Oswaldo Rivas - 16.mai.10/Reuters | ||
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Imagem de arquivo mostra policial preparando cocaína para ser destruída após apreensão |
Entre os métodos usados pelos traficantes estão esconder suas mercadorias em compartimentos fechados que levam produtos legais, enviá-las em navios estrangeiros que atuam de forma legal, ou usar rotas que dificultem as operações de vigilância, de acordo com o relatório.
Nos casos em que os donos, operadores e capitães parecem estar envolvidos diretamente na tentativa de contrabando, os navios costumam ser antigos e navegam sob bandeiras de conveniência.
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