Assembleia da categoria foi realizada nesta sexta-feira (25). Categoria cobra aprovação do PCCS e revisão de cargos e salários.
Professores de Várzea Grande (MT) rejeitam acordo e mantêm greve

A greve dos professores da rede municipal de ensino de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, continua por tempo indeterminado. A categoria se reuniu em assembleia com representantes da Secretaria de Educação, nesta sexta-feira (25), e não entraram em acordo. A paralisação foi deflagrada no dia 22.

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep-VG), diz que a greve foi declarada porque a Prefeitura Municipal não teria cumprido os acordos assinados nas paralisações anteriores. Segundo o Sintep, atualmente o ensino público municipal tem média de 23 mil alunos, 1.100 professores e 600 funcionários, divididos em 74 escolas. Contudo, o número de adesão de grevistas e alunos afetados ainda não foi anunciado.

As duas reivindicações da categoria são a aprovação do Plano de Cargo, Carreira e Salário (PCCS) com a atualização do piso salarial em 2013 e a revisão do enquadramento da Lei 3.505/2010 de cargos e salários de 2010. A classe reivindica um calendário com as datas de envio desse rascunho à Câmara de Vereadores, sua aprovação e sanção.

O secretário municipal de Rducação, Jonas da Silva, já havia declarado ao G1 que as cobranças dos servidores já estão sendo atendidas. Dos 13 ítens apresentados em fevereiro, 11 teriam sido cumpridos, faltando apenas o reenquadramento e o PCCS, que também já foram encaminhados ao gabinete do prefeito de Várzea Grande, conforme ele.

A assessoria do sindicato informou que piso salarial aplicado atualmente ainda equivale ao ano de 2012. Cobram também a realização de um estudo imediato acerca dos valores retroativos à 2010 de cada servidor. E alegam que mais de mil profissionais não estariam enquadrados em um plano de cargos e salários. Atualmente, um professor recebe salário inicial de R$ 860 e os funcionários o equivalente a um salário mínimo, R$ 678.