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Mesmo afirmando estar de licença, assinaturas de secretário de Estado de Saúde estão no Diário Oficial do Estado em alguns dias de janeiro
Henry acusa Dorner de plantar informação
Deputado disse que Dorner quer sua vaga na Câmara Federal, por isso estaria divulgando informação de acúmulo de funções
O deputado federal Pedro Henry (PP) acusa o primeiro suplente da coligação, empresário da comunicação Roberto Dorner (PSD), de ter “plantado” na mídia as denúncias envolvendo suposto acúmulo de cargos pelo parlamentar com o objetivo de assumir definitivamente sua vaga na Câmara Federal.
“Toda essa especulação está sendo promovida pelo Dorner porque ele quer tomar posse em meu lugar. Não é porque ele é dono do SBT que pode achar que é dono do meu mandato. Ele não foi eleito e, por isso, não tem direito à vaga”, disparou Henry.
A suspeita já havia sido levantada pela imprensa local, mas o jornal ‘O Estado de S.Paulo’ apontou, na edição de ontem, indícios que comprovariam a denúncia. Conforme a reportagem, o Diário Oficial do Estado publicou no dia 20 de janeiro ato assinado por ele na condição de Secretário de Estado de Saúde.
Levantamento realizado pelo Diário, porém, detectou que nos dias 23 e 25 de janeiro também foram publicados atos que reproduzem documentos originais assinados por Henry. Em diversas outras publicações, o nome dele é citado como titular da Pasta, embora não conste indicações de que os documentos originais tenham sido assinados por ele.
Como ainda não se licenciou da Câmara, a atitude do secretário estaria infringindo o Artigo 37, inciso XVI, da Constituição Federal, que proíbe o acúmulo de cargos públicos. A violação é considerada pelo Código de Ética da Câmara como passível de processo por quebra de decoro parlamentar.
A nomeação de Henry no comando da Secretaria Estadual de Saúde (SES) foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 16 de janeiro. No entanto, o progressista afirma que não assinou o termo de posse e que, por isso, ainda não responde oficialmente como secretário. “Eu não tomei posse no cargo e não assinei nenhum ato como secretário. Continuo deputado e vou permanecer na Câmara até que problemas de saúde que estou enfrentando estejam resolvidos”, ressaltou.
Embora negue responder pela condição de secretário, o progressista tem concedido entrevistas como tal antes mesmo de sua nomeação ter sido publicada. Durante visita de representante do Ministério da Saúde ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande, no dia 14 de janeiro, ele falou com a imprensa nesta condição, apesar do secretário Vander Fernandes estar presente à solenidade.
O deputado promete decidir se retornará ou não ao staff estadual após o dia 3 de fevereiro, data em que realizará uma consulta médica que apontará a real situação em que se encontra sua saúde. O parlamentar não quis comentar sobre seu quadro clínico.
Avisou ainda que “não cederá a pressões” e que só retornará ao staff quando estiver preparado. Ele se afastou da secretaria em novembro do ano passado para trabalhar na Câmara Federal a inserção de suas emendas parlamentares no Orçamento Geral da União (OGU) de 2012. A reportagem tentou entrar em contato com o empresário Roberto Dorner para comentar o assunto, mas não obteve sucesso até o fechamento desta edição.
“Toda essa especulação está sendo promovida pelo Dorner porque ele quer tomar posse em meu lugar. Não é porque ele é dono do SBT que pode achar que é dono do meu mandato. Ele não foi eleito e, por isso, não tem direito à vaga”, disparou Henry.
A suspeita já havia sido levantada pela imprensa local, mas o jornal ‘O Estado de S.Paulo’ apontou, na edição de ontem, indícios que comprovariam a denúncia. Conforme a reportagem, o Diário Oficial do Estado publicou no dia 20 de janeiro ato assinado por ele na condição de Secretário de Estado de Saúde.
Levantamento realizado pelo Diário, porém, detectou que nos dias 23 e 25 de janeiro também foram publicados atos que reproduzem documentos originais assinados por Henry. Em diversas outras publicações, o nome dele é citado como titular da Pasta, embora não conste indicações de que os documentos originais tenham sido assinados por ele.
Como ainda não se licenciou da Câmara, a atitude do secretário estaria infringindo o Artigo 37, inciso XVI, da Constituição Federal, que proíbe o acúmulo de cargos públicos. A violação é considerada pelo Código de Ética da Câmara como passível de processo por quebra de decoro parlamentar.
A nomeação de Henry no comando da Secretaria Estadual de Saúde (SES) foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 16 de janeiro. No entanto, o progressista afirma que não assinou o termo de posse e que, por isso, ainda não responde oficialmente como secretário. “Eu não tomei posse no cargo e não assinei nenhum ato como secretário. Continuo deputado e vou permanecer na Câmara até que problemas de saúde que estou enfrentando estejam resolvidos”, ressaltou.
Embora negue responder pela condição de secretário, o progressista tem concedido entrevistas como tal antes mesmo de sua nomeação ter sido publicada. Durante visita de representante do Ministério da Saúde ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande, no dia 14 de janeiro, ele falou com a imprensa nesta condição, apesar do secretário Vander Fernandes estar presente à solenidade.
O deputado promete decidir se retornará ou não ao staff estadual após o dia 3 de fevereiro, data em que realizará uma consulta médica que apontará a real situação em que se encontra sua saúde. O parlamentar não quis comentar sobre seu quadro clínico.
Avisou ainda que “não cederá a pressões” e que só retornará ao staff quando estiver preparado. Ele se afastou da secretaria em novembro do ano passado para trabalhar na Câmara Federal a inserção de suas emendas parlamentares no Orçamento Geral da União (OGU) de 2012. A reportagem tentou entrar em contato com o empresário Roberto Dorner para comentar o assunto, mas não obteve sucesso até o fechamento desta edição.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/60858/visualizar/
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