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Internacional
Sexta - 27 de Janeiro de 2012 às 07:55

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Pelo menos 17 pessoas foram mortas na quinta-feira (26) em episódios de violência no Iraque, sendo 10 em um atentado a bomba contra a casa de dois irmãos policiais em Moussayeb, 60 km ao sul de Bagdá, segundo fontes de segurança e médicas.

Várias bombas colocadas em torno da casa de Ahmad e Jihan Zuwein explodiram por volta das 04h00 (23h00 de quarta-feira em Brasília), destruindo a casa, indicou um oficial da polícia de Hilla, capital da província de Babilônia.

Uma fonte médica do hospital desta cidade xiita afirmou que as vítimas eram os dois policiais, suas esposas e seis crianças.

O atentado também deixou quatro feridos e causou estragos em seis casas nas imediações, segundo uma fonte dos serviços de segurança.

Outros episódios de violência também foram registrados nas outras cidades do Iraque nesta quinta-feira.

Em Bagdá, três pessoas foram mortas e uma ficou ferida por homens armados que atiraram em seu carro em Saidiya, um bairro do sul da capital, segundo uma fonte médica.

Dezessete pessoas ficaram feridas em um atentado a bomba contra um salão de bilhar em Yarmuk, no oeste, segundo a mesma fonte.

Em Abu Tchir, entrada sul de Bagdá, duas pessoas tiveram ferimentos na explosão de uma bomba colocada embaixo de seu carro, indicou a polícia.

CONTRA A AL-QAEADA

Em Hit, 160 km a oeste de Bagdá, um imã sunita conhecido por seus sermões virulentos contra a Al-Qaeda, Quttada Mansur al-Hiti, morreu na explosão de uma bomba depois de ter deixado a sua mesquita, segundo um coronel da polícia da cidade.

Em Kirkuk (240 km ao norte de Bagdá), três pessoas foram mortas e cinco ficaram feridas na explosão de uma moto-bomba estacionada perto de uma escola primária, segundo o general da polícia, Adel Zein al-Abdine.

No centro de Baquba (60 km ao norte de Bagdá), um homem e seu filho ficaram feridos na explosão de uma bomba escondida perto de sua casa, segundo um oficial de polícia de Baquba.

GRAVE CRISE POLÍTICA

Os ataques desta quinta ocorreram no Iraque em um momento de grave crise política opondo o primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki, ao bloco Iraqiya, apoiado pelos sunitas.

Os recentes ataques ilustram a retomada das tensões confessionais no país. O site jihadista Honein ameaçou os xiitas recentemente.

"Os ataques violentos contra os Rawafid (infiéis, nome dado aos xiitas pelos extremistas sunitas) vão ser mantidos", escreveu esta semana o Estado Islâmico do Iraque, que reúne grupos ligados à Al-Qaeda, reivindicando um atentado contra peregrinos cometido há um mês.






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