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Presos fazem motim e túnel é descoberto
Detentos do Presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira, o Ferrugem, de Sinop, fizeram um novo motim esta semana. A ação teve início ainda na tarde da última segunda-feira (23), no Raio Verde, e só terminou no início da noite de ontem (24), com a descoberta de um túnel de 15m.
A movimentação começou a partir de uma denúncia feita à polícia, da construção de um túnel. Quando os policiais decidiram revistar as celas, foram impedidos pelos detentos e o motim teve início. Os presos amarraram as portas das celas com cordas do tipo ‘Maria Teresa’ (feitas com lençóis) e os policiais precisaram recuar e solicitar reforço. Após algumas horas do início do motim, familiares dos presos começaram a se descolar até a penitenciária para obter notícias.
Por volta das 21h de segunda-feira (23), o diretor da penitenciária, Cleiton Norberto Leonço, disse que a situação estava controlada. “Está controlado, a PM deu reforço, a situação está bem tranquila. Não há feridos”, disse. Ele afirmou também que as revistas realizadas no final de semana e a droga apreendida com uma mulher durante o horário de visitas foram os principais motivos do motim.
Sem ter acesso à área interna da penitenciária, profissionais da imprensa passaram a noite em frente ao presídio aguardando informações. Durante algumas horas da noite de segunda-feira, agentes penitenciários realizaram rondas externas e efetuaram vários disparos.
Na revista externa, os policiais procuravam a escavação de um possível túnel a partir do Raio Verde, porém nada foi encontrado de imediato. A todo o momento durante a noite era possível visualizar fumaça da queima de colchões e barulho de dentro da cadeia. Uma das informações apuradas ainda na penitenciária é de que os presos rebelados quebraram paredes e estavam unidos em três celas do mesmo raio. Um dos agentes disse acreditar que existem de 90 a 100 presos juntos no manifesto.
Na manhã de ontem, terça-feira (24), a movimentação foi ainda mais intensa com a chegada de viaturas da PM e da Força Tática, além de agentes penitenciários. Com a tentativa de enfraquecer o movimento, o fornecimento de energia, água e alimentação foi suspenso.
No fim da tarde ontem, por volta das 17h, o coronel PM Celso Barbosa passou a traçar um plano estratégico para conter o movimento e, por volta das 19h, anunciou o fim do motim e a descoberta de um túnel de aproximadamente 15 metros, faltando em torno de sete a 10 metros para o acesso à área externo do presídio. “Dos 106 detentos que estavam motinados apenas três acabaram passando mal devido a outros problemas de saúde, mas foram devidamente atendidos e medicados pela equipe de enfermaria do presídio”, destacou o coronel.
Os presos do Raio Verde foram transferidos para o Raio Vermelho e a direção da unidade deverá fechar o túnel e reparar os estragos das paredes que foram destruídas pelos rebelados. O Ferrugem, construído para ser uma penitenciária de segurança máxima, está superlotado e, com capacidade para 300 presos, hoje abriga mais de 700.
A movimentação começou a partir de uma denúncia feita à polícia, da construção de um túnel. Quando os policiais decidiram revistar as celas, foram impedidos pelos detentos e o motim teve início. Os presos amarraram as portas das celas com cordas do tipo ‘Maria Teresa’ (feitas com lençóis) e os policiais precisaram recuar e solicitar reforço. Após algumas horas do início do motim, familiares dos presos começaram a se descolar até a penitenciária para obter notícias.
Por volta das 21h de segunda-feira (23), o diretor da penitenciária, Cleiton Norberto Leonço, disse que a situação estava controlada. “Está controlado, a PM deu reforço, a situação está bem tranquila. Não há feridos”, disse. Ele afirmou também que as revistas realizadas no final de semana e a droga apreendida com uma mulher durante o horário de visitas foram os principais motivos do motim.
Sem ter acesso à área interna da penitenciária, profissionais da imprensa passaram a noite em frente ao presídio aguardando informações. Durante algumas horas da noite de segunda-feira, agentes penitenciários realizaram rondas externas e efetuaram vários disparos.
Na revista externa, os policiais procuravam a escavação de um possível túnel a partir do Raio Verde, porém nada foi encontrado de imediato. A todo o momento durante a noite era possível visualizar fumaça da queima de colchões e barulho de dentro da cadeia. Uma das informações apuradas ainda na penitenciária é de que os presos rebelados quebraram paredes e estavam unidos em três celas do mesmo raio. Um dos agentes disse acreditar que existem de 90 a 100 presos juntos no manifesto.
Na manhã de ontem, terça-feira (24), a movimentação foi ainda mais intensa com a chegada de viaturas da PM e da Força Tática, além de agentes penitenciários. Com a tentativa de enfraquecer o movimento, o fornecimento de energia, água e alimentação foi suspenso.
No fim da tarde ontem, por volta das 17h, o coronel PM Celso Barbosa passou a traçar um plano estratégico para conter o movimento e, por volta das 19h, anunciou o fim do motim e a descoberta de um túnel de aproximadamente 15 metros, faltando em torno de sete a 10 metros para o acesso à área externo do presídio. “Dos 106 detentos que estavam motinados apenas três acabaram passando mal devido a outros problemas de saúde, mas foram devidamente atendidos e medicados pela equipe de enfermaria do presídio”, destacou o coronel.
Os presos do Raio Verde foram transferidos para o Raio Vermelho e a direção da unidade deverá fechar o túnel e reparar os estragos das paredes que foram destruídas pelos rebelados. O Ferrugem, construído para ser uma penitenciária de segurança máxima, está superlotado e, com capacidade para 300 presos, hoje abriga mais de 700.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/61102/visualizar/
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