De acordo com o Instituto, dois fatores foram essenciais para a diminuição das vendas pelo estado: a valorização do preço atenuada por um câmbio alto e a maior distribuição do cereal no mercado interno, em função dos problemas observados na região Sul do país, castigada pela estiagem. Em 2011, a unidade federada embarcou 6,085 milhões de toneladas do produto.
Apesar do recuo, o valor obtido com a venda da produção de milho aumentou: passou de US$ 1,3 milhão a US$ 1,6 milhão, conforme o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). De acordo com o Imea, no mês de agosto, quando tradicionalmente a safra de milho chega ao mercado, Mato Grosso exportou 1,1 milhão de tonelada do grão. Em dezembro, o estado enviou 471 mil toneladas, ou 968 mil toneladas a menos que no ano de 2010.
Dos mais de 6,085 milhões de toneladas exportados no ano passado por Mato Grosso, 1,3 milhão destinaram-se ao Irã. O país figura no ranking dos principais consumidores do produto estadual. Para Taiwan, os embarques somaram 703.662 mil toneladas. Já a Espanha consumiu 237,2 mil toneladas, conforme o Imea e a secretaria de Comércio exterior.
Novos negócios
A safra 2011/12 de milho, que começou a ser plantada mediante avanço da colheita da soja em Mato Grosso já marcou o processo de comercialização do produto pelos agricultores da unidade federada. Até o mês de novembro, o percentual de milho comercializado pelos produtos alcançava 47,5% dos 9,8 milhões de toneladas que devem ser produzidos.
A produção estimada para este ciclo é 40,2% superior a 2010/11, quando a produção somou 6,9 milhões de toneladas. Mas para o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, somente as boas condições climáticas farão o estado confirmar o crescimento projetado para esta safra.
Já o plantio do milho deve ser realizado em 2,2 milhões de hectares, área 25,8% maior em relação a 2010/11.No estado, a semeadura da próxima safra de milho safrinha supera 0,2% da área que deve receber o grão.
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