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Os ansiolíticos – drogas usadas para diminuir a ansiedade e a tensão – estão no topo da lista dos mais vendidos no país desde 2007
Venda de drogas “tarja preta” aumenta
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um boletim técnico quantificando o consumo de medicamentos vendidos com receita médica. Os ansiolíticos – drogas usadas para diminuir a ansiedade e a tensão – estão no topo da lista como os mais vendidos no país desde 2007.
A preocupação da agência se dá pelo fato de que muitos pacientes podem estar abusando dos remédios, já que a lista inclui todas as medicações de venda controlada, como emagrecedores, antidepressivos e anabolizantes. Além disso, é possível que médicos especialistas estejam sendo negligentes, já que seria cômodo prescrever um tratamento desses, que tem resultado rápido e alguns não apresentariam efeitos colaterais.
A médica psiquiatra Renee Elizabeth de Figueiredo Freire alerta para o uso em longo prazo de ansiolíticos. Segundo ela, esse tipo de medicação pode causar perda de memória, de ideias e reduzir a capacidade de raciocínio. Já os antidepressivos não costumam apresentar efeitos colaterais significativos. A médica diz que eles estão no mercado há 30 anos e nunca apresentaram problemas. Renee explica que muitas pessoas fazem uso prolongado de ansiolíticos por não conhecerem sua real função.
Ela diz que as drogas que reduzem a tensão e a ansiedade são coadjuvantes num tratamento de depressão e insônia, que devem ser ministrados por curtos espaços de tempo e muito raramente existe necessidade de se associar vários medicamentos de tarja preta juntos. “A insônia, a ansiedade e a tensão podem ser tratadas com apenas um medicamento. Melhorando o quadro do paciente, é interessante retirar os remédios”, explica.
Os princípios ativos mais consumidos no país entre 2007 e 2010 foram clonazepam, bromazepan e alprazolam - cujas marcas de referência são, respectivamente, Rivotril, Lexotan e Frontal. Segundo a médica, muitas vezes os pacientes se acostumam a tomar todos os dias um remédio para dormir e, quando o especialista diz que vai retirar a medicação, não aceitam. “Por ser cômodo, o médico compactua, sendo que deveria procurar outra solução. Os antidepressivos e ansiolíticos são ajudantes de um tratamento e não a solução”.
Já os emagrecedores são proibidos no Brasil, o único que ainda é comercializado com receita médica é a sibutramina. A médica explica que todos os medicamentos anfetamínicos aumentam o batimento cardíaco, podem causar dependência, insônia e aceleram bastante o metabolismo. “A sibutramina é prima dos antidepressivos. O médico tem que ter consciência disso”, alerta ela.
A preocupação da agência se dá pelo fato de que muitos pacientes podem estar abusando dos remédios, já que a lista inclui todas as medicações de venda controlada, como emagrecedores, antidepressivos e anabolizantes. Além disso, é possível que médicos especialistas estejam sendo negligentes, já que seria cômodo prescrever um tratamento desses, que tem resultado rápido e alguns não apresentariam efeitos colaterais.
A médica psiquiatra Renee Elizabeth de Figueiredo Freire alerta para o uso em longo prazo de ansiolíticos. Segundo ela, esse tipo de medicação pode causar perda de memória, de ideias e reduzir a capacidade de raciocínio. Já os antidepressivos não costumam apresentar efeitos colaterais significativos. A médica diz que eles estão no mercado há 30 anos e nunca apresentaram problemas. Renee explica que muitas pessoas fazem uso prolongado de ansiolíticos por não conhecerem sua real função.
Ela diz que as drogas que reduzem a tensão e a ansiedade são coadjuvantes num tratamento de depressão e insônia, que devem ser ministrados por curtos espaços de tempo e muito raramente existe necessidade de se associar vários medicamentos de tarja preta juntos. “A insônia, a ansiedade e a tensão podem ser tratadas com apenas um medicamento. Melhorando o quadro do paciente, é interessante retirar os remédios”, explica.
Os princípios ativos mais consumidos no país entre 2007 e 2010 foram clonazepam, bromazepan e alprazolam - cujas marcas de referência são, respectivamente, Rivotril, Lexotan e Frontal. Segundo a médica, muitas vezes os pacientes se acostumam a tomar todos os dias um remédio para dormir e, quando o especialista diz que vai retirar a medicação, não aceitam. “Por ser cômodo, o médico compactua, sendo que deveria procurar outra solução. Os antidepressivos e ansiolíticos são ajudantes de um tratamento e não a solução”.
Já os emagrecedores são proibidos no Brasil, o único que ainda é comercializado com receita médica é a sibutramina. A médica explica que todos os medicamentos anfetamínicos aumentam o batimento cardíaco, podem causar dependência, insônia e aceleram bastante o metabolismo. “A sibutramina é prima dos antidepressivos. O médico tem que ter consciência disso”, alerta ela.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/61404/visualizar/
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