O ano começou extremamente violento em se tratando de ataques a caixas-eletrônicos na Grande Cuiabá - e até agora ninguém foi preso
Polícia não consegue prender assaltantes
Ataques a caixas-eletrônicos: até agora ninguém foi preso, deixando a população apreensiva
O ano começou extremamente violento em se tratando de ataques a caixas-eletrônicos na Grande Cuiabá, sem que a polícia consiga frear a onda. Em uma semana – de quinta-feira até ontem – a Polícia registrou oito casos – sendo seis detonações e duas tentativas. Numa dessas tentativas os bandidos deixaram o explosivo próximo do terminal. Até agora ninguém foi preso, deixando a população apreensiva, pois nas últimas 24 horas foram quatro caixas eletrônicos detonados.
Ontem de madrugada, mais dois terminais foram explodidos em Várzea Grande. Testemunhas disseram que quatro homens atacaram dois caixas de autoatendimento da agência do Itaú na Avenida Ari Paes Barreto, do bairro Cristo Rei, que foram destruídos em conseqüência da explosão. No local, no entanto, não havia indícios de que os bandidos tivessem levado o dinheiro, pois o arrombamento ocorreu na parte de cima das máquinas. O ataque ocorreu por volta das 4h30.
Apesar da explosão, somente as divisórias internas de vidro e as lâmpadas foram destruídas. Testemunhas disseram que os bandidos fugiram numa van que estava estacionada nas proximidades. Embora alguns deles fossem vistos carregando algumas sacolas, a Polícia garantiu que as gavetas dos cofres não foram violadas.
Dos oito caixas, quatro são do Itaú de Várzea Grande. Na última quinta-feira os bandidos detonaram dois terminais da agência localizada no final da Avenida Couto Magalhães. A Polícia concluiu que somente em um deles é que os ladrões conseguiram levar o dinheiro, mas não informou quanto.
Na madrugada de anteontem os ladrões chegaram a trocar tiros com vigias do HiperModelo, da Avenida Miguel Sutil, mas teriam levado todo o dinheiro de dois caixas – um do Bradesco e outro do Santander, instalados no quiosque da entrada do prédio.
Policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado que investigam os ataques não souberam informar se os arrombamentos foram praticados pela mesma quadrilha, embora o modo de agir em todos os ataques seja semelhante.
Os policiais explicaram que vão analisar as imagens dos circuitos internos das agências. Eles não souberam explicar se o bando é o mesmo em todos os ataques. Uma das explicações para tantos ataques é que os bandidos estariam conseguindo pouco ou nenhum dinheiro, pois os terminais estão sendo reabastecidos com pouco dinheiro. “E quando tem, são notas pequenas, de 20 reais, justamente para evitar o ataque pelos bandidos”, explicou um dos policiais.
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