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Quinta - 19 de Janeiro de 2012 às 08:57
Por: LAURA NABUCO

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Deputado Pedro Henry (PP) reassume oficialmente Secretaria de Saúde
Deputado Pedro Henry (PP) reassume oficialmente Secretaria de Saúde
Depois de conquistar uma vaga na Câmara de Vereadores de Peixoto de Azevedo, o Partido Progressista (PP) quer garantir que a cadeira do secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), na Câmara Federal, permaneça sob os “cuidados” progressistas. Segundo colocado na lista de suplência, Neri Geller (PP) ingressou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) requerendo a posse do cargo.

O primeiro-suplente é o empresário do ramo da Comunicação, Roberto Dorner (PSD). Henry reassume oficialmente nesta sexta-feira a Secretaria de Estado de Saúde.

Conforme o secretário-geral do PP, deputado estadual Ezequiel Fonseca, estas podem ser as primeiras de várias futuras ações. “Não vamos ficar caçando bruxas, mas vamos dar total apoio e respaldo jurídico para quem se sentir prejudicado”, adianta.

Geller, por sua vez, afirma ter recebido uma orientação da Executiva nacional do partido que, segundo ele, não quis abrir mão da vaga de Henry. Desde que deixou a Câmara, após o retorno do deputado federal Eliene Lima (PSD), então secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Geller vinha afirmando estar “consciente da sua posição de suplente”. O progressista afirmava estar tranquilo principalmente porque, mesmo fora da Câmara, havia conseguido apoio para dar continuidade a encaminhamentos que havia deixado inacabados graças ao bom relacionamento com o titular Eliene.

Já o primeiro-suplente Roberto Dorner (PSD) se mostrou irritado com a demora para oficialização do retorno de Henry ao staff do governador Silval Barbosa (PMDB). Ele criticou a influência que o progressista mantinha na pasta de Saúde, mesmo não estando mais no cargo de secretário, e chegou a considerar a possibilidade do progressista manter os dois cargos.

Apesar disso, Dorner parece confiante de que não perderá a cadeira. Ele classificou a iniciativa do PP de desespero e garantiu que seu caso é diferente dos suplentes de vereador de Peixoto de Azevedo. “Eles migraram para o partido fora do prazo legal, foi por isso que o juiz deferiu a liminar”, sustenta.

A referência de Dorner é quanto ao caso dos primeiro, segundo e terceiro suplentes de vereador de Peixoto de Azevedo, Getúlio Alves de Lima, Aurileide Pereira da Silva e Charles Fumiere, respectivamente, que perderam o direito de ocupar a cadeira deixada pela vereadora Ângela Silvana Batista (PP), que renunciou ao cargo. A decisão favoreceu o quarto na lista, João Manica, que permaneceu no PP à época da criação do PSD.

A liminar foi concedida com base numa decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que por seis votos a um definiu que a vaga do sistema proporcional – vereadores e deputados estaduais e federais -, em caso de desfiliação ou migração partidária, pertence às legendas ou coligações e não ao candidato eleito.

Apesar da aparente segurança, Dorner afirma que vai recorrer, caso a Justiça entenda que a vaga deve ficar com Geller. O secretário-geral do PP garante que o caso do deputado é exatamente o mesmo dos vereadores.




Fonte: Do DC

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