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Operações policiais em 2013 alteraram cenário político
Duas das sete operações deflagradas em Mato Grosso pela Polícia Federal durante 2013 interferiram nas articulações partidárias visando a eleição deste ano.
As operações “Ararath” e “Aprendiz” tiveram entre seus alvos o juiz federal Julier Sebastião da Silva, até então tido como um dos candidatos ao governo do Estado neste ano, e o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD), que considerava uma candidatura a deputado estadual.
A primeira delas foi deflagrada no início de novembro e divida em três etapas. Investigou crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro. Segue atualmente sob segredo de Justiça.
Inicialmente investigando as atividades da empresa Globo Fomento Mercantil Ltda., a operação chegou também à Comercial Amazônia de Petróleo Ltda. e à Encomind, além de apontar envolvimento de agentes públicos: o ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Giancarlo Castrillon, e o juiz Julier.
Mesmo negando ter cometido qualquer irregularidade, Castrillon acabou exonerado. Já Julier foi atingido politicamente. Cobiçado pelo PT desde meados do ano passado, parece não fazer mais parte dos planos da legenda.
Embora dirigentes petistas não admitam terem sido influenciados pela ação da PF, trabalham outras alternativas ao pleito, entre elas a possibilidade de lançar o ex-vereador por Cuiabá Lúdio Cabral (PT) como candidato ao governo.
A operação Aprendiz, por sua vez, fez com que o vereador João Emanuel renunciasse ao comando da Câmara de Cuiabá. Ele é acusado peculato, falsificação de documentos públicos, formação de quadrilha, grilagem de terra, crime contra o patrimônio público, corrupção e fraude em licitação.
O Ministério Público acredita que o parlamentar comandava um esquema de desvio de recursos que funcionava por meio de fraudes na documentação de terrenos dados como garantia a factorings que forneciam dinheiro para uma suposta campanha eleitoral. Em contra partida, os proprietários destes imóveis tinham vantagens em licitações e contratos do Legislativo Cuiabano.
O social-democrata já teve uma ação civil pública instaurada contra si e ainda corre o risco de ser processado no âmbito penal. Mesmo assim, garante estar tranquilo quanto às acusações. “Vamos conseguir provar na Justiça que não temos qualquer participação em esquema criminoso”, vem afirmando. (KA)
As operações “Ararath” e “Aprendiz” tiveram entre seus alvos o juiz federal Julier Sebastião da Silva, até então tido como um dos candidatos ao governo do Estado neste ano, e o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD), que considerava uma candidatura a deputado estadual.
A primeira delas foi deflagrada no início de novembro e divida em três etapas. Investigou crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro. Segue atualmente sob segredo de Justiça.
Inicialmente investigando as atividades da empresa Globo Fomento Mercantil Ltda., a operação chegou também à Comercial Amazônia de Petróleo Ltda. e à Encomind, além de apontar envolvimento de agentes públicos: o ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Giancarlo Castrillon, e o juiz Julier.
Mesmo negando ter cometido qualquer irregularidade, Castrillon acabou exonerado. Já Julier foi atingido politicamente. Cobiçado pelo PT desde meados do ano passado, parece não fazer mais parte dos planos da legenda.
Embora dirigentes petistas não admitam terem sido influenciados pela ação da PF, trabalham outras alternativas ao pleito, entre elas a possibilidade de lançar o ex-vereador por Cuiabá Lúdio Cabral (PT) como candidato ao governo.
A operação Aprendiz, por sua vez, fez com que o vereador João Emanuel renunciasse ao comando da Câmara de Cuiabá. Ele é acusado peculato, falsificação de documentos públicos, formação de quadrilha, grilagem de terra, crime contra o patrimônio público, corrupção e fraude em licitação.
O Ministério Público acredita que o parlamentar comandava um esquema de desvio de recursos que funcionava por meio de fraudes na documentação de terrenos dados como garantia a factorings que forneciam dinheiro para uma suposta campanha eleitoral. Em contra partida, os proprietários destes imóveis tinham vantagens em licitações e contratos do Legislativo Cuiabano.
O social-democrata já teve uma ação civil pública instaurada contra si e ainda corre o risco de ser processado no âmbito penal. Mesmo assim, garante estar tranquilo quanto às acusações. “Vamos conseguir provar na Justiça que não temos qualquer participação em esquema criminoso”, vem afirmando. (KA)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/615/visualizar/
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