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Cidades/Geral
Quarta - 18 de Janeiro de 2012 às 10:34

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O representante dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sinop, Denovan Isidoro de lima, protocolou na promotoria de justiça, denúncias sobre possíveis maus-tratos ocorridos dentro da penitenciaria Osvaldo Florentino Leite “Ferrugem”.

As denúncias partiram de dentro da própria penitenciária, através de cartas e um abaixo assassinado os presos apontam que estão sendo espancados diariamente, na carta eles alegam também que as refeições só chegam por volta das três horas da tarde, apontam ainda o uso de spray de pimenta.

A carta foi escrita e assinada por detentos já condenados que estão no raio verde do presídio, e encaminhada até duas emissoras de televisão e destinada também para as autoridades competentes.

Ao receber a carta, o representante dos direitos humanos, Denovam Isidoro de Lima, comunicou a promotoria. “De nossa parte nós estamos preparando aquilo que compete à comissão dos direitos humanos da ordem, exatamente para poder ser apuradas todas as ocorrências que são noticiadas e que se revestem em certa gravidade. Eu já fiz comunicação com a promotoria cobrando providências daquilo que compete ao Ministério Público (MP), para que essa situação seja bem esclarecida e caberá a justiça fazer as penalizações cabíveis” apontou Denovan Isidoro de lima.

Os presos comunicam na carta que estão fazendo greve de fome em protesto contra os tratamentos que alegam estarem recebendo por parte da unidade prisional.

A reportagem da TV Band entrou em contado com o diretor do Presídio Osvaldo Florentino Leite “Ferrugem” Cleiton Norberto Leonço, que por telefone disse não estar autorizado a dar entrevistas.

Cadeia feminina

A greve de fome não atingiu só o presídio Ferrugem, mulheres da Unidade Prisional Feminina também aderiam à manifestação, a informação foi confirmada pelo diretor da unidade, José Magalhães que disse por telefone que o movimento delas é tranqüilo e as cobranças são sobre as condições de estrutura.

As mulheres também enviaram uma carta para o representante dos direitos e humanos que já está apurando o problema da Cadeia Pública. “A gente sabe que aquele prédio, é uma construção muito antiga, tem mais de 30 anos e pouco se fez no sentido de melhorar a estrutura, e a gente sabe das condições precárias da parte hidráulica, elétrica e material também   que a cadeia não oferece” apontou Denovan.

Apesar dos problemas da unidade, o representante teceu elogios a atual direção, pelos projetos e cursos desenvolvidos dentro da unidade. “Mesmo com todas essas dificuldades, nós temos que reconhecer que o trabalho que vem sendo desenvolvido pela direção da cadeia feminina é um trabalho altamente positivo, através de parcerias que foram buscadas na sociedade, elas estão desenvolvendo trabalhos educativos, cursos de aperfeiçoamento e formação, que atendem os requisitos da lei que é buscar a formação do preso e fazer com que ele possa se reintegrar na sociedade no termino de sua pena” finalizou Denovan.






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