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Economia
Quarta - 18 de Janeiro de 2012 às 07:55
Por: Fabiana Reis

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Indústria têxtil e de confecções mato-grossense encerrou 2011 com balanço positivo. Apesar de não ter fechado os dados sobre produção e comercialização, o diretor Financeiro do Sindicato das Indústrias de Vestuário de Mato Grosso (Sinvest/MT), Idemar Afonso Vieira, avalia que os incentivos fiscais ajudaram o setor a manter o ritmo de crescimento, aumentando em 10% o número de empregos.

Segundo ele, com a tributação diferenciada (ICMS Garantido), as indústrias puderam direcionar os recursos - que seriam destinados ao pagamento do imposto - para aquisição de máquinas, o que consequentemente demandou contratação. "Em todo o Estado temos 53 unidades filiadas ao sindicato, mas existem muitas outras", diz ao informar que o setor gera cerca de 1,4 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Com relação às contratações no setor, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que de janeiro a novembro do ano passado foram admitidos 3,598 mil trabalhadores no Estado, enquanto que as demissões somaram 2,889 mil, gerando um saldo positivo de 709 vagas celetistas no período analisado.

Segundo Vieira, as indústrias estaduais são, na maioria, fabricantes de uniformes (comerciais e escolares), mas também existem aquelas de moda, lingerie e outros tipos de confecções. Para 2012, o representante afirma que a preocupação é com a valorização da matéria-prima. Isso porque desde o ano passado, o algodão acumula alta de 20%, e se subir mais, o aumento poderá ser repassado para o consumidor no varejo.

"Outro ponto que nos preocupa é o reajuste do salário dos trabalhadores. Não vamos conseguir dar um aumento na mesma proporção do salário mínimo, que subiu 14%", diz ao informar que atualmente o piso salarial no setor é de R$ 576 e que a proposta dos industriais é corrigir o valor em 10%, passando para R$ 633. Vieira complementa que os salários são diferenciados, dependendo da função e que o piso geralmente é pago aos iniciantes.

Nacional - A indústria brasileira prevê crescimento de 1,5% em volume de produção e faturamento de US$ 63 bilhões em 2012, valor praticamente estável em relação a 2011. A estimativa é da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), que prevê estabilidade na geração de empregos ao longo deste ano.





Fonte: Do GD

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