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Cidades/Geral
Terça - 17 de Janeiro de 2012 às 08:26

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Para a bióloga Rita de Cássia Alves, 28 anos, é a partir das pequenas atitudes que se avalia o caráter de uma pessoa. Portanto, entende Rita, nenhum ato infracional ou criminal, por menor que seja ou possa parecer, deve ser aceito.

Ela está convicta de que, no caso do político, eleito pelo povo para lutar por melhorias das condições de vida e pelos direitos da população, as punições deveriam ser mais efetivas e severas.

Rita acha que corrupção não se justifica. “Mas o cidadão honesto nem sempre consegue cumprir com todos os seus compromissos e deveres por causa do descaso e desrespeito aos seus direitos”, opina. No caso do policial, sem tentar amenizar atitudes contrárias à lei, seria importante que atentassem para a necessidade de uma remuneração mais digna, condições de trabalho e tratamento mais humanização.

Na análise de Rita de Cássia, o servidor público precisa ter ética, nem mais nem menos que os demais cidadãos. “A ética deve estar inserida na vida de todos, com a mesma obrigação”, completa.

A comerciante Rosângela Amorim Pinheiro, 32 anos, diz que “não há pecadinho ou pecadão”: o erro é o mesmo, independentemente do tamanho e de quem o praticou. Sendo assim, observa, até dentro da igreja se vê falta de educação, egoísmo – pessoas pensando apenas nelas mesmas - e desrespeito ao direito do outro. Rosângela, que concluiu o ensino médio, diz que aprendeu o valor do respeito, da honestidade e da ética principalmente, com os pais, valores que está repassando às filhas Andreza, de 13 anos, e Riadnny, de 3.

Outro dia, contou, a filha caçula chegou da escolinha com uma borracha colorida, diferente da que havia comprado para ela. Mesmo com a filha dizendo que o objeto havia sido um presente da colega de sala, Rosângela foi até a escola para devolvê-lo juntamente com a filha. “Expliquei que elas são pequenas, não poderia fazer isso por iniciativa própria e que a mãe da outra menina talvez nem soubesse da atitude da filha”, relatou, observando que acredita que essa atitude pode ser o começo de uma boa educação.

Para o gari Claudeci Egídio Pires, 44 anos, que estudou até a 5ª série do ensino fundamental, roubar dinheiro dos cofres públicos é mais grave que matar alguém. Sob uma emoção que foge ao controle, diz, o ser humano pode cometer um ato impensado, matar, por exemplo. Já a corrupção, avalia, é um crime planejado e praticado friamente.

Portanto, destaca Claudemir, os corruptos deveriam ser presos e nunca mais sair da cadeia. “Não passar dois ou três dias atrás das grades, como acontece na maioria dos casos que assistimos pela televisão”, reclama. (AA)




Fonte: Do DC

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