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A composição partidária feita à campanha de 2010, segundo líder do governo, faz com o governador manter assessores indicados por partidos
Secretariado não tem a ‘cara’ de Silval
O governador Silval Barbosa se reuniu na semana passada com os secretários para a primeira reunião anual
O corte de gastos anunciado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) na última semana pode render a eventual exoneração de secretários. Embora o peemedebista tenha afirmado que não pretende fazer mudanças no staff, diante da especulação da imprensa, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), acredita que Silval deve dar “missões” aos membros do primeiro escalão. “Quem não cumprir eu tenho certeza que vai estar fora do processo”, adianta.
Para Romoaldo, apesar de já ter completado um ano de gestão, Silval ainda não conseguiu dar sua cara ao secretariado. Entre os motivos apontados pelo secretário está a composição partidária que o governador buscou fazer para “atender” a todas as legendas que o auxiliaram na campanha à reeleição em 2010.
Até mesmo o Democratas que disputou o pleito compondo a chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), com o ex-deputado estadual Dilceu Dal Bosco (DEM) concorrendo ao cargo de vice-governador, acabou contemplado. O partido recebeu a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), comandada pelo deputado licenciado José Domingos Fraga, hoje filiado ao PSD.
Sem citar nomes, Romoaldo aponta ainda a indisposição de alguns membros do staff de estar mais presente no interior do Estado e, em especial, as reclamações quanto aos recursos destinados às secretarias. “Ficar atrás de uma mesa reclamando de recurso como está o nosso defensor-geral, o André Luiz Prieto, é fácil”, critica o parlamentar, se referindo às declarações de Prieto contra o governo desde que Silval vetou a criação de 65 cargos na Defensoria Pública.
Apesar da referência, Romoaldo não criticou a postura de Zé Domingos. O secretário também fez parte do grupo que reclamava da verba insuficiente. Desde que conseguiu assegurar um acréscimo de R$ 30 milhões ao orçamento, no entanto, o social-democrata mudou de postura. “Acho que ele tem uma oportunidade única de fazer um grande trabalho, porque o governador quer ajudar e tem investido na agricultura familiar. Além disso, ele tem o respaldo de toda a Assembléia, não só da bancada do PSD”, avalia o líder.
Romoaldo também saiu em defesa do secretário de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, Arnaldo Alves. Indicação do PR, o gestor foi alvo de críticas dos deputados durante praticamente todo ano passado. Na defesa, o líder recorreu ao mesmo argumento que o próprio governador utilizou diversas vezes: a falta de recursos. “Acho que esses deputados que ficam reclamando do Arnaldo deveriam ajudar a buscar mais recurso. Ele perdeu 30% da receita para a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) e isso está fazendo falta”, justifica.
Para Romoaldo, apesar de já ter completado um ano de gestão, Silval ainda não conseguiu dar sua cara ao secretariado. Entre os motivos apontados pelo secretário está a composição partidária que o governador buscou fazer para “atender” a todas as legendas que o auxiliaram na campanha à reeleição em 2010.
Até mesmo o Democratas que disputou o pleito compondo a chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), com o ex-deputado estadual Dilceu Dal Bosco (DEM) concorrendo ao cargo de vice-governador, acabou contemplado. O partido recebeu a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), comandada pelo deputado licenciado José Domingos Fraga, hoje filiado ao PSD.
Sem citar nomes, Romoaldo aponta ainda a indisposição de alguns membros do staff de estar mais presente no interior do Estado e, em especial, as reclamações quanto aos recursos destinados às secretarias. “Ficar atrás de uma mesa reclamando de recurso como está o nosso defensor-geral, o André Luiz Prieto, é fácil”, critica o parlamentar, se referindo às declarações de Prieto contra o governo desde que Silval vetou a criação de 65 cargos na Defensoria Pública.
Apesar da referência, Romoaldo não criticou a postura de Zé Domingos. O secretário também fez parte do grupo que reclamava da verba insuficiente. Desde que conseguiu assegurar um acréscimo de R$ 30 milhões ao orçamento, no entanto, o social-democrata mudou de postura. “Acho que ele tem uma oportunidade única de fazer um grande trabalho, porque o governador quer ajudar e tem investido na agricultura familiar. Além disso, ele tem o respaldo de toda a Assembléia, não só da bancada do PSD”, avalia o líder.
Romoaldo também saiu em defesa do secretário de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, Arnaldo Alves. Indicação do PR, o gestor foi alvo de críticas dos deputados durante praticamente todo ano passado. Na defesa, o líder recorreu ao mesmo argumento que o próprio governador utilizou diversas vezes: a falta de recursos. “Acho que esses deputados que ficam reclamando do Arnaldo deveriam ajudar a buscar mais recurso. Ele perdeu 30% da receita para a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) e isso está fazendo falta”, justifica.
Fonte:
Do GD
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/61631/visualizar/
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