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Administrador de empresas está em Mato Grosso ministrando o curso de criação de serpente, cujo veneno pode valer muito no exterior
Como transformar veneno em dólares
Marcos Francote: criar cobras é um negócio de baixo custo e altos lucros, mas há que se tomar certos cuidados
Um negócio pouco conhecido, mas que vem ganhando espaço no Brasil pode gerar uma renda de até R$ 8 mil por mês e ainda colaborar para a produção de medicamentos que combatem o câncer, a pressão alta, hemorragias e doenças neurológicas. Além disso, também pode ser usado pela indústria cosmética para atenuar linhas de expressão e rejuvenescer homens e mulher.
A prática é um pouco arriscada, criar cobras venenosas, mas, segundo o administrador de empresas Marcos Francote, muito rentável e econômica, já que para começar se gasta somente cerca de R$ 250 na montagem de um local.
Francote está em Cuiabá para ministrar cursos sobre o assunto. Segundo ele, o importante não é o curso em si, mais sim a aprendizagem de uma nova “profissão” que dê lucro. “O importante não é o curso e sim um negócio para ganhar dinheiro”, diz. Sua afirmação se deve ao fato de o veneno de cobra ser um dos produtos mais caros comercializados no mercado internacional. Ele afirma que o veneno vale muito mais do que o ouro. Um exemplo disso é veneno retirado da cobra coral, cujo grama chega a valer cerca de R$ 7 mil na Europa.
O veneno é extraído do animal de forma líquida e depois passa por todo um processo de secagem, podendo ser armazenado por meses. A comercialização é feita no exterior, pois no Brasil não há mercado.
De acordo com Marcos, a criação de cobras venenosas só é permitida pelo Ibama em áreas rurais. Desta forma, os futuros criadores da espécie devem providenciar uma área de no mínimo 400 m² para a instalação das baias onde vão ser colocadas as cobras. Depois do processo de instalação, o criador deve solicitar as cobras junto ao Ibama ou instituições que criam o animal em cativeiro.
O administrador ressalta que é muito importante que as baias tenham o chão forrado com grama. Como as cobras se alimentam somente uma vez por mês, o custo de manutenção não é caro. “A cobra come um ratinho por mês; apenas a coral come, ao invés de rato, uma outra cobra de qualquer outra espécie que seja menor que ela”, diz.
O que pode sair um pouco mais caro é a visita dos veterinários para retirada dos venenos. Segundo ele, a substância só pode ser extraída por um médico, pois ele tem maior habilidade e experiência no manejo dos animais. Além do mais, o veneno da cobra é mortal, e quem não souber manuseá-lo pode correr sério risco.
Francote ministrará o curso de educação ambiental e gestão comercial de serpentário em seis municípios do Estado: Primavera do Leste (18 de janeiro), Rondonópolis (19), Jaciara (20), Cuiabá (21), Sinop (26) e Alta Floresta (27).
Além de Marcos, o professor alemão Stefan Tutzer, um dos maiores especialistas no assunto, também estará presente, dando dicas para os interessados. O valor do curso é de R$ 250, com direito a um DVD filmado em serpentário autorizado pelo IBAMA, um certificado reconhecido internacionalmente e também um modelo de serpentário.
Mais informações no telefone (11) 4681-2027 e no site www.venenodecobra.com
A prática é um pouco arriscada, criar cobras venenosas, mas, segundo o administrador de empresas Marcos Francote, muito rentável e econômica, já que para começar se gasta somente cerca de R$ 250 na montagem de um local.
Francote está em Cuiabá para ministrar cursos sobre o assunto. Segundo ele, o importante não é o curso em si, mais sim a aprendizagem de uma nova “profissão” que dê lucro. “O importante não é o curso e sim um negócio para ganhar dinheiro”, diz. Sua afirmação se deve ao fato de o veneno de cobra ser um dos produtos mais caros comercializados no mercado internacional. Ele afirma que o veneno vale muito mais do que o ouro. Um exemplo disso é veneno retirado da cobra coral, cujo grama chega a valer cerca de R$ 7 mil na Europa.
O veneno é extraído do animal de forma líquida e depois passa por todo um processo de secagem, podendo ser armazenado por meses. A comercialização é feita no exterior, pois no Brasil não há mercado.
De acordo com Marcos, a criação de cobras venenosas só é permitida pelo Ibama em áreas rurais. Desta forma, os futuros criadores da espécie devem providenciar uma área de no mínimo 400 m² para a instalação das baias onde vão ser colocadas as cobras. Depois do processo de instalação, o criador deve solicitar as cobras junto ao Ibama ou instituições que criam o animal em cativeiro.
O administrador ressalta que é muito importante que as baias tenham o chão forrado com grama. Como as cobras se alimentam somente uma vez por mês, o custo de manutenção não é caro. “A cobra come um ratinho por mês; apenas a coral come, ao invés de rato, uma outra cobra de qualquer outra espécie que seja menor que ela”, diz.
O que pode sair um pouco mais caro é a visita dos veterinários para retirada dos venenos. Segundo ele, a substância só pode ser extraída por um médico, pois ele tem maior habilidade e experiência no manejo dos animais. Além do mais, o veneno da cobra é mortal, e quem não souber manuseá-lo pode correr sério risco.
Francote ministrará o curso de educação ambiental e gestão comercial de serpentário em seis municípios do Estado: Primavera do Leste (18 de janeiro), Rondonópolis (19), Jaciara (20), Cuiabá (21), Sinop (26) e Alta Floresta (27).
Além de Marcos, o professor alemão Stefan Tutzer, um dos maiores especialistas no assunto, também estará presente, dando dicas para os interessados. O valor do curso é de R$ 250, com direito a um DVD filmado em serpentário autorizado pelo IBAMA, um certificado reconhecido internacionalmente e também um modelo de serpentário.
Mais informações no telefone (11) 4681-2027 e no site www.venenodecobra.com
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/61768/visualizar/
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