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Cidades/Geral
Sábado - 14 de Janeiro de 2012 às 20:34
Por: Izabel Barrizon

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Setor imobiliário em Mato Grosso, principalmente em Cuiabá está aquecido neste início de ano. É o que afirma o presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi/MT), Marcos Pessoz, que acredita que entre janeiro e fevereiro aumente em até 100% a demanda por aluguéis na Capital. Segundo ele, a procura por imóveis, tanto residenciais quanto comercias se mantém estável durante os 12 meses, mas especialmente no início e na metade do ano é observado um grande salto.

Pessoz explica que a época é propícia para as mudanças principalmente porque muitos estudantes vêm de fora e procuram locais para se instalarem, e empresas transferem funcionários que também precisam de um local para morar. "Geralmente essas pessoas vêm com a família e por isso preferem casas ou apartamentos espaçosos". O presidente, que também é diretor de uma imobiliária, orienta os consumidores que não deixem para a última hora a procura por um novo endereço. "A pessoa corre o risco de não encontrar algo confortável ou que não está dentro do que foi planejado".

Mesmo com muitos empreendimentos imobiliários sendo construídos, Pessoz acredita que não falte imóveis, mas é necessário tempo para procurar o que se deseja, tanto em termos de preços, quanto de comodidade e conforto. De acordo com ele, o valor do aluguel dos imóveis varia de R$ 300 à R$ 6 mil, levando-se em conta região e tamanho. O presidente do Secovi espera que com as obras da Copa do Mundo, Cuiabá receba mais investidores e moradores nos próximos anos.

A gerente de locação da CVL Imóveis, Domingas Delgado Xavier, diz que o crescimento no setor imobiliário no início desse ano foi de 20%, em comparação com os últimos meses de 2011. Inclusive os aluguéis comerciais, que segundo o segmento é menor em relação aos residenciais, apresentaram aumento de 8% na procura. Segundo a gerente, muitos pais instalam seus filhos que irão estudar na Capital em quitinetes, casas e apartamentos nesse período, e confirma a presença de novas empresas que transferem funcionários para a cidade. "Porém, a partir de abril, o setor apresenta queda de 40%", considera a gerente.

Quanto a valores, a gerente orienta os clientes a baixarem os preços, já que imóveis antigos concorrem com os mais novos. Ela cita um exemplo. Um imóvel considerado mais velho, em boa localidade, pode ser encontrado por R$ 1,6 mil, enquanto um novo, também em boa região, sai por R$ 1,8 mil. "Por isso, orientamos o cliente a negociar, para se manter na competição".





Fonte: Do GD

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