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Carlos Aparecido de Souza foi preso em Cuiabá depois de passar inúmeros golpes no comércio e de vender documentos falsos a bandidos
Falsário usava o nome de um morto
Comércio no centro de Cuiabá: o falsário Carlos Aparecido de Souza, de 37 anos, fez inúmeros crediários para adquirir pr
A Polícia descobriu que o falsário Carlos Aparecido de Souza, de 37 anos, preso em Cuiabá, usava o nome falso de Carlos André Gabriel, que morreu há 10 anos em São Paulo, para aplicar golpes no comércio local. Com o nome do falecido, ele abriu uma conta corrente e conseguiu fazer compras com cartões de crédito. Ele formava uma quadrilha que tinha a participação de duas mulheres. Ao todo eles confeccionaram 29 cartões falsificados. Com eles foram feitas dezenas de compras, cujo montante nem os golpistas sabem.
Segundo a delegada Eliane Fernandes, da Delegacia de Roubos e Furtos (Derrf) da Capital, o golpista, que é técnico em informática, conseguia os nomes através do site da Prefeitura Municipal de Campinas (SP), que disponibiliza a relação de falecidos do mês, com todos os principais dados pessoais, como data de nascimento e filiação. Com isso, ficou fácil falsificar os documentos.
“Foi do site que ele retirou o nome de Carlos André Gabriel, que passou a usar em Mato Grosso, na identidade falsa. Ele contou que montou o RG com sua própria foto e foi até o Departamento de Trânsito de Mato Grosso e solicitou a transferência da CNH de Carlos para Mato Grosso, revalidando o documento”, destacou a delegada.
Com o nome falso abriu duas contas bancárias, em novembro de 2011, com limites de R$ 850 e R$ 900, e alugou três residências em bairros da Capital - Nossa Senhora Aparecida, Planalto e Morada de Serra III -, e pretendia abrir uma empresa em conjunto com seu auxiliar.
No bairro Morada Serra III ficava seu escritório de falsificação de documentos, que serviam de suporte a criminosos. O preso fornecia documentos falsos como RGs, CNHs e até contas de água e luz, para comprovação de endereços falsos, a assaltantes que atuam na Grande Cuiabá.
O golpista acrescentou que todos os procedimentos como exames médicos e teóricos foram realizados para retirar a CNH com nome do morto. Com este nome ele abriu diversos crediários em lojas de eletrodomésticos, calçados e roupas.
Para ter acesso aos cartões, ele “quebrava” a senha do banco Ibi, do Bradesco, e solicitava os cartões dos falecidos, do titular e adicionais. Os endereços eram aleatórios, geralmente de algum ponto da cidade e os RGs eram feitos com o nome da pessoa no cartão, devido à exigência do comércio. As fotos dos falecidos eram retiradas da internet.
Segundo a delegada Eliane Fernandes, da Delegacia de Roubos e Furtos (Derrf) da Capital, o golpista, que é técnico em informática, conseguia os nomes através do site da Prefeitura Municipal de Campinas (SP), que disponibiliza a relação de falecidos do mês, com todos os principais dados pessoais, como data de nascimento e filiação. Com isso, ficou fácil falsificar os documentos.
“Foi do site que ele retirou o nome de Carlos André Gabriel, que passou a usar em Mato Grosso, na identidade falsa. Ele contou que montou o RG com sua própria foto e foi até o Departamento de Trânsito de Mato Grosso e solicitou a transferência da CNH de Carlos para Mato Grosso, revalidando o documento”, destacou a delegada.
Com o nome falso abriu duas contas bancárias, em novembro de 2011, com limites de R$ 850 e R$ 900, e alugou três residências em bairros da Capital - Nossa Senhora Aparecida, Planalto e Morada de Serra III -, e pretendia abrir uma empresa em conjunto com seu auxiliar.
No bairro Morada Serra III ficava seu escritório de falsificação de documentos, que serviam de suporte a criminosos. O preso fornecia documentos falsos como RGs, CNHs e até contas de água e luz, para comprovação de endereços falsos, a assaltantes que atuam na Grande Cuiabá.
O golpista acrescentou que todos os procedimentos como exames médicos e teóricos foram realizados para retirar a CNH com nome do morto. Com este nome ele abriu diversos crediários em lojas de eletrodomésticos, calçados e roupas.
Para ter acesso aos cartões, ele “quebrava” a senha do banco Ibi, do Bradesco, e solicitava os cartões dos falecidos, do titular e adicionais. Os endereços eram aleatórios, geralmente de algum ponto da cidade e os RGs eram feitos com o nome da pessoa no cartão, devido à exigência do comércio. As fotos dos falecidos eram retiradas da internet.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/61879/visualizar/
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