O funcionário público João Batista de Andrade, lotado na Secretaria Municipal de Transportes (SMTU) de Cuiabá, foi preso ontem de manhã pelo assassinato da namorada, a dona de casa Silvânia Ermegenildo Valente, de 37 anos, morta por espancamento no início de novembro, em Cuiabá. Policiais da Delegacia de Vigilância e Captura (Decap) o localizaram e cumpriram o mandado de prisão preventiva decretada pela Comarca de Cuiabá. O “Amarelinho” foi preso numa clínica de tratamento na região do Coxipó, em Cuiabá.
Dias após a morte de Silvânia, ele chegou a se apresentar na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e foi indiciado pelo assassinato. Em depoimento ao delegado Antônio Carlos Garcia, responsável pelas investigações, João Batista disse não se lembrar do que ocorreu, pois havia ingerido muita bebida alcoólica e só foi acordar no dia seguinte.
Assim que acordou, ficou sabendo que Silvânia estava internada no PSC em decorrência de uma pancada na cabeça. Ao final do interrogatório, ele saiu indiciado por homicídio, mas, como não estava com a prisão decretada, foi liberado.
O delegado informou que, após a conclusão das investigações, foi solicitada a prisão preventiva de João Batista. “Trata-se de um homicídio”, afirmou o delegado. A partir da liberação, ele teria se internado numa clínica de tratamento.
A briga do casal ocorreu no dia 3 de novembro, por volta da meia-noite, na casa do irmão de João, na Rua Professora Neuza Lula Rodrigues, no Jardim Santa Amália, em Cuiabá. Testemunhas disseram que, em dado momento, ele acertou uma paulada na cabeça da namorada e fugiu do local. Testemunhas disseram que o próprio agressor foi quem acionou o Samu, que a levou até o Hospital Jardim Cuiabá.
Em ligação para o Ciosp, ele informou que a namorada estava desacordada e precisava de ajuda, sem fornecer detalhes sobre o que causou o mal estar da namorada. Em seguida, fugiu num Pálio prata. Ao chegar no local, os socorristas do Samu encontraram Silvânia caída no quintal da casa.
Com a prisão, João Batista será encaminhado para uma unidade prisional da Grande Cuiabá. Os policiais não informaram se ele possui curso superior, para ter direito a uma cela especial.
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