"Pela terceira vez neste ano, o trágico fato confirma a escalada ascendente de violência sobre juízes e fóruns, reaberta, no dia 2 de janeiro, com um incêndio no Fórum de Nova Serrana (centro-oeste mineiro) à luz do dia, e agravada com o atentado aos familiares de uma magistrada cearense, no dia 4. Agora, enviam até bomba por correspondência para atingir outra juíza, que nada mais faz do que cumprir sua missão de julgar. Não vamos tolerar outro bárbaro assassinato como aquele que vitimou nossa colega Patrícia Acioli, com 21 tiros, no Rio de Janeiro", afirma a nota.
A AMB afirmou defender que as forças de segurança, além dos poderes Legislativo e Judiciário, adotem medidas como a criação de um serviço de polícia própria para o ambiente forense, "treinada especificamente para esse tipo de demanda". "A AMB ainda se solidariza com a Comarca de Rio Claro, especialmente com os juízes da região, que, a exemplo da maioria absoluta dos magistrados brasileiros, são honestos e cumpridores de sua missão, das leis e da Constituição", disse, por fim, o comunicado.
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