Um taxista de 25 anos, suspeito de ter simulado um assalto e ateado fogo a seu próprio táxi para receber indenização do seguro e transferir a licença para outro veículo, foi indiciado nesta quarta-feira por estelionato e falsa comunicação de crime.
O suposto assalto teria ocorrido no último dia 3 de janeiro. Massaroni registrou boletim de ocorrência informando que havia sido assaltado por um casal que pediu uma corrida até o município de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana da Curitiba e, com uma arma apontada para sua cabeça, o obrigou a entrar no porta-malas do veículo, de onde ele teria conseguido fugir momentos antes de o carro explodir.
A Delegacia de Furtos e Roubo mobilizou seu efetivo para investigar o caso, realizou várias diligências, fez, até, o retrato falado dos supostos assaltantes, mas concluiu, em suas investigações, que o taxista forjou toda a história, desde o assalto até o incêndio.
Segundo o titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, Rodrigo Brown de Oliveria, Massaroni confessou a farsa após a polícia lhe apresentar vários dados contraditórios em seu depoimento. "Checamos o caminho que ele diz ter feito com os registro do rastreador da operadora de rádio-táxi e encontramos várias divergências. Diante disso, ele acabou confessando", disse o delegado.
Nas investigações, a polícia descobriu que o veículo incendiado e a licença estavam vinculados a um inventário judicial, o que estaria impedindo sua transferência para outro carro. Além disso, com a destruição do carro, a cooperativa indenizaria o prejuízo. A polícia já pediu a prisão do acusado e aguarda mandado judicial.
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